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Kerry admite tensões entre EUA e Alemanha por espionagem

O secretário de Estado americano, John Kerry, reconheceu tensões com a Alemanha pelas acusações de espionagem

O secretário de Estado americano, John Kerry: "sem dúvida esta situação tem provocado tensões com a Alemanha e com os alemães", disse (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 08h26.

Berlim - O secretário de Estado americano, John Kerry , reconheceu nesta quinta-feira "tensões" com a Alemanha pelas acusações de espionagem , mas afirmou que os dois países aliados mantêm uma "relação forte".

"Sem dúvida esta situação tem provocado tensões com a Alemanha e com os alemães", disse ao jornal Bild o chefe da diplomacia americana, ao ser questionado sobre o caso de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA).

"Mas nossa relação é forte e continuará sendo", completou.

Pressionado pelos deputados, o governo alemão está examinando a possibilidade de ouvir em Moscou o americano Edward Snowden, ex-consultor da NSA e fonte das revelações sobre a espionagem americana na Alemanha e em outros países europeus.

Snowden revelou à imprensa documentos que indicam que o governo dos Estados Unidos poderia ter grampeado o telefone celular da chanceler alemã Angela Merkel.

"Nos momentos difíceis os aliados trabalham com franqueza e respeito mútuo. A Alemanha é um dos grandes amigos dos Estados Unidos e um dos nossos aliados mais importantes", disse Kerry na entrevista.

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"Mas nossa relação é forte e continuará sendo", completou.

Pressionado pelos deputados, o governo alemão está examinando a possibilidade de ouvir em Moscou o americano Edward Snowden, ex-consultor da NSA e fonte das revelações sobre a espionagem americana na Alemanha e em outros países europeus.

Snowden revelou à imprensa documentos que indicam que o governo dos Estados Unidos poderia ter grampeado o telefone celular da chanceler alemã Angela Merkel.

"Nos momentos difíceis os aliados trabalham com franqueza e respeito mútuo. A Alemanha é um dos grandes amigos dos Estados Unidos e um dos nossos aliados mais importantes", disse Kerry na entrevista.

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