Joe Biden e Kamala Harris: pré-candidato democrata ganhou o apoio da senadora da Califórnia dias antes de mais uma importante rodada de prévias (Lucas Jackson/Reuters)
Gabriela Ruic
Publicado em 8 de março de 2020 às 10h29.
Última atualização em 8 de março de 2020 às 10h36.
São Paulo – O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e principal líder da corrida eleitoral democrata, Joe Biden, recebeu neste domingo (08) o apoio da senadora da Califórnia, Kamala Harris. Harris foi pré-candidata pelo Partido Democrata, mas suspendeu a sua campanha pela nomeação do partido em dezembro do ano passado, antes do início das prévias eleitorais.
De acordo com uma mensagem publicada no Twitter, Harris acredita que Biden “serviu nosso país com dignidade e precisamos dele mais do que nunca”. “Farei tudo em meu poder para ajudar sua eleição como próximo presidente dos Estados Unidos”.
.@JoeBiden has served our country with dignity and we need him now more than ever. I will do everything in my power to help elect him the next President of the United States. pic.twitter.com/DbB2fGWpaa
— Kamala Harris (@KamalaHarris) March 8, 2020
Com a manifestação de Harris, Biden agora contabiliza o apoio de ex-pré-candidatos democratas de peso, como o ex-prefeito de South Bend, Pete Buttigieg, a senadora do Minnesota, Amy Klobuchar, e o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. Elizabeth Warren, que desistiu da sua campanha no final da semana passada, ainda não anunciou quem irá endossar na disputa.
O anúncio da senadora vem poucos dias antes de uma rodada de prévias, em 10 de março, nas quais eleitores democratas de estados como Michigan, Washington, Idaho, Mississippi, Missouri e Dakota do Norte vão às urnas. Ao todo, 352 delegados estarão em jogo neste dia. Até o momento, Biden conta com o apoio de 664 delegados, enquanto seu rival, o senador de Vermont, Bernie Sanders, está com 573.
São necessários ao menos 1.991 delegados para receber a nomeação do Partido Democrata. É apenas a partir da indicação, que acontecerá na convenção nacional do partido em julho, que o mundo conhecerá o nome que efetivamente disputará a presidência com Donald Trump em novembro, quando são realizadas as eleições americanas.