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Kadafi diz que resistirá "à cruzada da Otan"

Coronel líbio terá que enfrentar também rebeldes no leste do país. Sua mensagem em áudio foi divulgada na televisão

"Matam civis e afirmam atacar alvos militares. Até o próprio diabo se envergonharia de mentir assim", disse Kadafi (Mahmud Turkia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2011 às 07h27.

Argel - Em uma nova mensagem de áudio divulgada na madrugada desta quinta-feira pela televisão estatal, o coronel líbio Muammar Kadafi insistiu que resistirá "à cruzada da Otan contra o país muçulmano".

Kadafi, assediado pela Otan e pelos rebeldes que controlam o leste do país, assegurou que as forças da aliança serão vencidas e terão que "dar marcha à ré".

O coronel líbio denunciou que os ataques das forças internacionais lançados em 20 de junho na localidade de Surman, 70 quilômetros ao oeste de Trípoli, atingiram a casa de Hemidi Jouildi, seu antigo companheiro de armas.

Segundo acusação do Governo líbio, nestes ataques a aliança teria matado 19 civis, entre eles membros da família Jouildi.

O comando da Otan reconheceu ter lançado uma operação em Surman, mas afirmou que esta foi direcionada contra um centro de operações.

Kadafi, por sua vez, garantiu que os bombardeios foram uma "tentativa de assassinato" e explicou que as forças da Otan haviam atacado os escritórios de seu companheiro em quatro ocasiões entre 10 de maio e 6 de junho.

Segundo o líder líbio, após ter fracassado em sua tentativa de assassiná-lo, a aliança "o buscou em sua casa junto com sua esposa e seus filhos".

"Matam civis e afirmam atacar alvos militares. Até o próprio diabo se envergonharia de mentir assim", disse Kadafi.

O dirigente líbio pediu à ONU o envio de uma comissão para investigar se a zona atacada era realmente um alvo militar.

Além disso, Kadafi ameaçou a Otan, assegurando que "um dia a situação pode se inverter e então vossas casas e vossos filhos se tornarão alvos legítimos para nós".

Na mensagem, além de reiterar que não teme a morte, ressaltou que a "batalha contra a cruzada do Ocidente continuará até o fim do mundo".

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Kadafi, assediado pela Otan e pelos rebeldes que controlam o leste do país, assegurou que as forças da aliança serão vencidas e terão que "dar marcha à ré".

O coronel líbio denunciou que os ataques das forças internacionais lançados em 20 de junho na localidade de Surman, 70 quilômetros ao oeste de Trípoli, atingiram a casa de Hemidi Jouildi, seu antigo companheiro de armas.

Segundo acusação do Governo líbio, nestes ataques a aliança teria matado 19 civis, entre eles membros da família Jouildi.

O comando da Otan reconheceu ter lançado uma operação em Surman, mas afirmou que esta foi direcionada contra um centro de operações.

Kadafi, por sua vez, garantiu que os bombardeios foram uma "tentativa de assassinato" e explicou que as forças da Otan haviam atacado os escritórios de seu companheiro em quatro ocasiões entre 10 de maio e 6 de junho.

Segundo o líder líbio, após ter fracassado em sua tentativa de assassiná-lo, a aliança "o buscou em sua casa junto com sua esposa e seus filhos".

"Matam civis e afirmam atacar alvos militares. Até o próprio diabo se envergonharia de mentir assim", disse Kadafi.

O dirigente líbio pediu à ONU o envio de uma comissão para investigar se a zona atacada era realmente um alvo militar.

Além disso, Kadafi ameaçou a Otan, assegurando que "um dia a situação pode se inverter e então vossas casas e vossos filhos se tornarão alvos legítimos para nós".

Na mensagem, além de reiterar que não teme a morte, ressaltou que a "batalha contra a cruzada do Ocidente continuará até o fim do mundo".

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