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Justiça rejeita impugnação das eleições por Capriles

Menos de um mês após as eleições, a oposição impugnou ante o Supremo Tribunal de Justiça os resultados, que apontaram como vencedor Maduro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 16h37.

O Supremo Tribunal de Justiça venezuelano declarou inadimissível o recurso de impugnação apresentado pelo líder da oposição, Henrique Capriles , contra as eleições presidenciais, vencidas por uma pequena margem pelo atual presidente, Nicolás Maduro, em 14 de abril.

"Declara-se inadmissível o recurso", afirmou Gladys Gutiérrez, presidente do STJ, ao arbitrar sobre o pedido apresentado há três meses pela oposição.

Menos de um mês após as eleições, a oposição impugnou ante o Supremo Tribunal de Justiça os resultados, que apontaram como vencedor Maduro, herdeiro do falecido presidente Hugo Chávez, com uma vantagem de 1,49% sobre Capriles.

Capriles anunciou na terça-feira que apelará no fim de agosto a instâncias internacionais para impugnar a eleição presidencial de 14 de abril.

"Vamos às instâncias internacionais (...) Esta previsto que vá no fim deste mês de agosto levar o processo", disse Capriles em seu programa de televisão pela internet, ao anunciar que "dá por esgotada" a via interna, já que não recebeu resposta ao recurso de impugnação apresentado há três meses.

"Não vamos esperar mais pelo Supremo Tribunal de Justiça, já há uma situação de negação de justiça, damos por esgotada a instância interna, passou muito tempo", disse Capriles, governador do estado de Miranda (norte).


O líder opositor não disse a quais instâncias internacionais se dirigirá, mas afirmou que serão ao menos dois recursos, um por seu lado e outro pela opositora Mesa de Unidade Democrática, os mesmos apresentados ante o Tribunal.

Pouco depois das eleições, a oposição também pediu uma auditoria dos votos ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ao denunciar irregularidades no dia da votação; mas a entidade determinou que, depois de auditar 100% dos votos, o processo concluiu sem discrepâncias em 99,98% deles.

Capriles acrescentou que, apesar de seus questionamentos ao sistema eleitoral venezuelano, a oposição participará das eleições municipais de 8 de dezembro.

"Não votar significaria dar o direito ao governo. Para poder vencer as eleições e cobrar, temos que vencer por nocaute", acrescentou o líder opositor.

No dia 8 de dezembro os venezuelanos estão convocados às urnas para eleger prefeitos e vereadores no que se considera um teste para medir o apoio ao governo de Maduro, eleito após a morte, no dia 5 de março, de Chávez, que sempre gozou de um amplo apoio popular.

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O Supremo Tribunal de Justiça venezuelano declarou inadimissível o recurso de impugnação apresentado pelo líder da oposição, Henrique Capriles , contra as eleições presidenciais, vencidas por uma pequena margem pelo atual presidente, Nicolás Maduro, em 14 de abril.

"Declara-se inadmissível o recurso", afirmou Gladys Gutiérrez, presidente do STJ, ao arbitrar sobre o pedido apresentado há três meses pela oposição.

Menos de um mês após as eleições, a oposição impugnou ante o Supremo Tribunal de Justiça os resultados, que apontaram como vencedor Maduro, herdeiro do falecido presidente Hugo Chávez, com uma vantagem de 1,49% sobre Capriles.

Capriles anunciou na terça-feira que apelará no fim de agosto a instâncias internacionais para impugnar a eleição presidencial de 14 de abril.

"Vamos às instâncias internacionais (...) Esta previsto que vá no fim deste mês de agosto levar o processo", disse Capriles em seu programa de televisão pela internet, ao anunciar que "dá por esgotada" a via interna, já que não recebeu resposta ao recurso de impugnação apresentado há três meses.

"Não vamos esperar mais pelo Supremo Tribunal de Justiça, já há uma situação de negação de justiça, damos por esgotada a instância interna, passou muito tempo", disse Capriles, governador do estado de Miranda (norte).


O líder opositor não disse a quais instâncias internacionais se dirigirá, mas afirmou que serão ao menos dois recursos, um por seu lado e outro pela opositora Mesa de Unidade Democrática, os mesmos apresentados ante o Tribunal.

Pouco depois das eleições, a oposição também pediu uma auditoria dos votos ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ao denunciar irregularidades no dia da votação; mas a entidade determinou que, depois de auditar 100% dos votos, o processo concluiu sem discrepâncias em 99,98% deles.

Capriles acrescentou que, apesar de seus questionamentos ao sistema eleitoral venezuelano, a oposição participará das eleições municipais de 8 de dezembro.

"Não votar significaria dar o direito ao governo. Para poder vencer as eleições e cobrar, temos que vencer por nocaute", acrescentou o líder opositor.

No dia 8 de dezembro os venezuelanos estão convocados às urnas para eleger prefeitos e vereadores no que se considera um teste para medir o apoio ao governo de Maduro, eleito após a morte, no dia 5 de março, de Chávez, que sempre gozou de um amplo apoio popular.

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