Puigdemont: ele é acusado pelos crimes de rebelião, revolta e apropriação indébita (David Ramos/Getty Images)
EFE
Publicado em 31 de outubro de 2017 às 17h58.
Madri - A juíza da Audiência Nacional da Espanha Carmen Lamela intimou para prestar depoimento na quinta e na sexta-feira desta semana, como investigados, o ex-presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont e 13 ex-integrantes de seu gabinete por crimes de rebelião, revolta e apropriação indébita, entre outros.
Além disso, a magistrada estabeleceu um prazo de três dias para que eles depositem uma fiança de 6.207.450 euros e advertiu que, se não o fizerem, terão bens embargados até que se chegue à quantia.
Lamela adotou esta decisão em um despacho no qual se declara competente para investigar a denúncia apresentada ontem pela Procuradoria Geral do Estado contra Puigdemont e os ex-conselheiros regionais.
O motivo alegado é a ligação deste caso com outra acusação de rebelião contra o ex-chefe da polícia autônoma catalã Josep Lluís Trapero, a intendente da corporação, Teresa Laplana, e os líderes das organizações independentistas Assembleia Nacional Catalã (ANC), Jordi Sànchez, e Òmnium Cultural, Jordi Cuixart.
Estes dois últimos estão em prisão preventiva desde 16 de outubro, enquanto Trapero e Laplana estão em liberdade, mas com medidas cautelares, como depoimentos quinzenais à Justiça, retirada de passaportes e proibição de sair da Espanha.