Justiça dos EUA condena banqueiro por fraude de US$ 7 bi
Trata-se do segundo caso de grande fraude piramidal nos EUA, depois da organizada por Bernard Madoff
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2012 às 22h02.
Washington - O banqueiro Allen Stanford foi considerado culpado nesta terça-feira no Texas (EUA) por crimes relacionados a uma fraude piramidal de mais de US$ 7 bilhões mediante seu banco na ilha caribenha de Antígua.
Stanford, que estava preso desde 2009 pelo risco de escapar, pode enfrentar uma pena de 20 anos de prisão por outras acusações, entre as quais se inclui a de obstrução de Justiça durante uma investigação federal por parte da Comissão de Valores dos EUA (SEC).
O banqueiro texano, de 61 anos, era acusado de administrar um esquema do tipo Ponzi - fraude em forma de pirâmide -, com o qual enganou mais de 30 mil clientes no mundo durante duas décadas através de certificados de depósito (CDS) emitidos pelo Stanford International Bank Limited de Antígua sobre os quais prometia grandes rendimentos.
Trata-se do segundo caso de grande fraude piramidal nos EUA, depois da organizada por Bernard Madoff.
A principal testemunha dos promotores era James M. Davis, que foi chefe financeiro do Stanford International Bank e colega de faculdade de Allen Stanford. Segundo Davis, todo o sistema era uma fraude completa, incluindo subornos às autoridades da ilha caribenha que a companhia aproveitava como paraíso fiscal.
'Claramente não há dúvidas de que Allen Stanford mentiu, enquanto embolsava bilhões de dólares de outras pessoas', declarou ao júri o promotor federal William J. Stellmach, que destacou o luxuoso nível de vida do banqueiro. 'Dizia a seus clientes que fazia algo com seu dinheiro e a realidade era completamente diferente'.
Já os advogados de Stanford já avisaram que devem recorrer da decisão. Em apenas um ano, ele deixou de ser considerado um dos homens mais ricos dos EUA - onde apareceu na lista de bilionários da revista 'Forbes' com uma fortuna de US$ 2,2 bilhões - à condição de presidiário.
Desde sua prisão em julho de 2009, o banqueiro sofreu um ataque na penitenciária por parte de outro detento e desenvolveu uma forte dependência a remédios, o que o obrigou a passar longas temporadas em um hospital federal.
Washington - O banqueiro Allen Stanford foi considerado culpado nesta terça-feira no Texas (EUA) por crimes relacionados a uma fraude piramidal de mais de US$ 7 bilhões mediante seu banco na ilha caribenha de Antígua.
Stanford, que estava preso desde 2009 pelo risco de escapar, pode enfrentar uma pena de 20 anos de prisão por outras acusações, entre as quais se inclui a de obstrução de Justiça durante uma investigação federal por parte da Comissão de Valores dos EUA (SEC).
O banqueiro texano, de 61 anos, era acusado de administrar um esquema do tipo Ponzi - fraude em forma de pirâmide -, com o qual enganou mais de 30 mil clientes no mundo durante duas décadas através de certificados de depósito (CDS) emitidos pelo Stanford International Bank Limited de Antígua sobre os quais prometia grandes rendimentos.
Trata-se do segundo caso de grande fraude piramidal nos EUA, depois da organizada por Bernard Madoff.
A principal testemunha dos promotores era James M. Davis, que foi chefe financeiro do Stanford International Bank e colega de faculdade de Allen Stanford. Segundo Davis, todo o sistema era uma fraude completa, incluindo subornos às autoridades da ilha caribenha que a companhia aproveitava como paraíso fiscal.
'Claramente não há dúvidas de que Allen Stanford mentiu, enquanto embolsava bilhões de dólares de outras pessoas', declarou ao júri o promotor federal William J. Stellmach, que destacou o luxuoso nível de vida do banqueiro. 'Dizia a seus clientes que fazia algo com seu dinheiro e a realidade era completamente diferente'.
Já os advogados de Stanford já avisaram que devem recorrer da decisão. Em apenas um ano, ele deixou de ser considerado um dos homens mais ricos dos EUA - onde apareceu na lista de bilionários da revista 'Forbes' com uma fortuna de US$ 2,2 bilhões - à condição de presidiário.
Desde sua prisão em julho de 2009, o banqueiro sofreu um ataque na penitenciária por parte de outro detento e desenvolveu uma forte dependência a remédios, o que o obrigou a passar longas temporadas em um hospital federal.