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Justiça condena "produtores de filme" por fraude milionária

O grupo declarou à Receita Federal que estava filmando o longa "A Landscape of Lives", orçado em 30 milhões de dólares, e que esperava a participação do ator Jeremy Irons

"Foi um complô extraordinário para atacar o erário público", declarou nesta segunda-feira a responsável pela Divisão de Fraude na Procuradoria britânica, Sue Patten (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 20h00.

Cinco pessoas que fingiram estar rodando um filme como parte de um sofisticado esquema de fraude fiscal foram condenadas nesta segunda-feira por um tribunal de Londres .

O grupo declarou à Receita Federal que estava filmando o longa "A Landscape of Lives", orçado em 30 milhões de dólares, e que esperava a participação do ator britânico Jeremy Irons, explicou a Procuradoria, durante o julgamento.

Os fraudadores criaram uma série de empresas-fantasma para solicitar devoluções de Impostos sobre o Valor Agregado (IVA), ou incentivos fiscais destinados a estimular a produção cinematográfica britânica.

Entre 2010 e 2011, o grupo apresentou vários documentos falsos sobre supostos pagamentos feitos e pediu o reembolso de 2,78 milhões de libras (correspondentes a 4,2 milhões de dólares). O grupo teria recebido 796,318 mil libras.

De acordo com a Procuradoria, o resultado final do projeto teria sido um filme de apenas sete minutos e de "qualidade inutilizável".

Quando a fraude foi descoberta, e as primeiras prisões, anunciadas, os falsos produtores organizaram um novo filme - desta vez, de baixo orçamento. Intitulado "A Landscape of Lies" saiu diretamente em DVD, em 2011.

"Foi um complô extraordinário para atacar o erário público", declarou nesta segunda-feira a responsável pela Divisão de Fraude na Procuradoria britânica, Sue Patten.

A pena máxima, de seis anos e meio, foi para o britânico Bashar al Issa, de 34 anos, considerado o mentor do golpe.

A atriz de origem anglo-irlandesa Aoife Madden, de 31, foi sentenciada a quatro anos e oito meses de prisão. Ela admitiu ter apresentado "um pacote de mentiras" sobre o projeto aos fiscais da Fazenda.

O paquistanês Tariq Hassan, de 52, e o iraquiano Osama al Baghdady, de 51, receberam penas de quatro anos, seis meses a mais do que Ian Sherwood, de 53, que permitiu que seus escritórios fossem usados no esquema.

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Cinco pessoas que fingiram estar rodando um filme como parte de um sofisticado esquema de fraude fiscal foram condenadas nesta segunda-feira por um tribunal de Londres .

O grupo declarou à Receita Federal que estava filmando o longa "A Landscape of Lives", orçado em 30 milhões de dólares, e que esperava a participação do ator britânico Jeremy Irons, explicou a Procuradoria, durante o julgamento.

Os fraudadores criaram uma série de empresas-fantasma para solicitar devoluções de Impostos sobre o Valor Agregado (IVA), ou incentivos fiscais destinados a estimular a produção cinematográfica britânica.

Entre 2010 e 2011, o grupo apresentou vários documentos falsos sobre supostos pagamentos feitos e pediu o reembolso de 2,78 milhões de libras (correspondentes a 4,2 milhões de dólares). O grupo teria recebido 796,318 mil libras.

De acordo com a Procuradoria, o resultado final do projeto teria sido um filme de apenas sete minutos e de "qualidade inutilizável".

Quando a fraude foi descoberta, e as primeiras prisões, anunciadas, os falsos produtores organizaram um novo filme - desta vez, de baixo orçamento. Intitulado "A Landscape of Lies" saiu diretamente em DVD, em 2011.

"Foi um complô extraordinário para atacar o erário público", declarou nesta segunda-feira a responsável pela Divisão de Fraude na Procuradoria britânica, Sue Patten.

A pena máxima, de seis anos e meio, foi para o britânico Bashar al Issa, de 34 anos, considerado o mentor do golpe.

A atriz de origem anglo-irlandesa Aoife Madden, de 31, foi sentenciada a quatro anos e oito meses de prisão. Ela admitiu ter apresentado "um pacote de mentiras" sobre o projeto aos fiscais da Fazenda.

O paquistanês Tariq Hassan, de 52, e o iraquiano Osama al Baghdady, de 51, receberam penas de quatro anos, seis meses a mais do que Ian Sherwood, de 53, que permitiu que seus escritórios fossem usados no esquema.

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