Justiça belga revela identidade de padres pedófilos
Apesar de a maioria dos crimes ter prescrito, a divulgação foi feita para evitar que haja reincidência
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2011 às 10h24.
Bruxelas - A justiça belga divulgou neste sábado às autoridades locais os nomes e endereços de cerca de 100 padres que cometeram crimes de pedofilia, apesar de a maioria ter prescrito, a fim de evitar que os religiosos reincidam.
A Procuradoria belga elaborou a lista a partir da 'Operação Kelk', a investigação judicial realizada sobre os múltiplos crimes de pedofilia registrados pela igreja do país.
Apesar de a maioria dos delitos ter prescrito, visto que foram cometidos há mais de 30 anos, a Procuradoria decidiu distribuir os dados pessoais dos religiosos que seguem com a vida eclesiástica a fim de facilitar seu controle por parte das autoridades locais, segundo publicou neste sábado o jornal belga 'Het Laatste Nieuws'.
A maioria dos nomes incluídos na listagem tem domicílio em Flandres (norte do país), mas também há um número significativo deles distribuídos por outras regiões da Bélgica, segundo o mesmo meio.
A investigação judicial trouxe à luz cerca de 500 denúncias de abusos de menores cometidos entre 1960 e meados dos anos 1980 na igreja belga, assim como 13 suicídios de vítimas.
Nestes casos, foram implicados alguns altos cargos eclesiásticos como o ex-bispo da diocese de Bruges Roger Vangheluwe, que foi cassado pelo papa Bento XVI em abril do ano passado depois que reconheceu os abusos de uma menor de seu entorno.
Bruxelas - A justiça belga divulgou neste sábado às autoridades locais os nomes e endereços de cerca de 100 padres que cometeram crimes de pedofilia, apesar de a maioria ter prescrito, a fim de evitar que os religiosos reincidam.
A Procuradoria belga elaborou a lista a partir da 'Operação Kelk', a investigação judicial realizada sobre os múltiplos crimes de pedofilia registrados pela igreja do país.
Apesar de a maioria dos delitos ter prescrito, visto que foram cometidos há mais de 30 anos, a Procuradoria decidiu distribuir os dados pessoais dos religiosos que seguem com a vida eclesiástica a fim de facilitar seu controle por parte das autoridades locais, segundo publicou neste sábado o jornal belga 'Het Laatste Nieuws'.
A maioria dos nomes incluídos na listagem tem domicílio em Flandres (norte do país), mas também há um número significativo deles distribuídos por outras regiões da Bélgica, segundo o mesmo meio.
A investigação judicial trouxe à luz cerca de 500 denúncias de abusos de menores cometidos entre 1960 e meados dos anos 1980 na igreja belga, assim como 13 suicídios de vítimas.
Nestes casos, foram implicados alguns altos cargos eclesiásticos como o ex-bispo da diocese de Bruges Roger Vangheluwe, que foi cassado pelo papa Bento XVI em abril do ano passado depois que reconheceu os abusos de uma menor de seu entorno.