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Junta Militar descarta intervenção no norte de Mali

Haja Sanogo assegurou nesta segunda-feira que não é necessária uma intervenção internacional para solucionar a crise na região que está sob controle de tuaregues

O grupo independentista tuaregue Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) proclamou no dia 6 de abril a independência de parte do norte do Mali (Habibou Kouyate/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 17h29.

Katti - O chefe da junta militar que governa Mali, o capitão Amadou Haja Sanogo, assegurou nesta segunda-feira que não é necessária uma intervenção internacional para solucionar a crise na região norte do país, que está sob controle de tuaregues.

Sanogo, no entanto, disse que Mali precisa de apoio logístico e material para enfrentar o problema. O dirigente deu uma entrevista coletiva no quartel militar de Katti, a 15 quilômetros da capital Bamaco.

Sanogo garantiu que cumprirá o acordo estabelecido nesta sexta-feira com a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) para restauração da ordem constitucional e realização de eleições daqui a um mês e meio.

O acordo prevê a renúncia de Sanogo, o que ainda não ocorreu, e a nomeação do presidente do Parlamento como chefe de estado transitório.

Neste domingo, Níger, Mauritânia e Argélia, vizinhos da região de Azawad, no norte de Mali, coincidiram que uma intervenção militar no país seria o último recurso.

O ministro das Relações Exteriores de Níger, Mohammed Bazoum, disse após reunião ministerial realizada na capital da Mauritânia, Nouakchott, que a prioridade é o diálogo entre o próximo governo do Mali, que deverá ser formado nos próximos dias, e os rebeldes.

O grupo independentista tuaregue Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) proclamou no dia 6 de abril a independência de parte do norte do Mali, o que não foi reconhecido até o momento por nenhuma nação no mundo.

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Katti - O chefe da junta militar que governa Mali, o capitão Amadou Haja Sanogo, assegurou nesta segunda-feira que não é necessária uma intervenção internacional para solucionar a crise na região norte do país, que está sob controle de tuaregues.

Sanogo, no entanto, disse que Mali precisa de apoio logístico e material para enfrentar o problema. O dirigente deu uma entrevista coletiva no quartel militar de Katti, a 15 quilômetros da capital Bamaco.

Sanogo garantiu que cumprirá o acordo estabelecido nesta sexta-feira com a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao) para restauração da ordem constitucional e realização de eleições daqui a um mês e meio.

O acordo prevê a renúncia de Sanogo, o que ainda não ocorreu, e a nomeação do presidente do Parlamento como chefe de estado transitório.

Neste domingo, Níger, Mauritânia e Argélia, vizinhos da região de Azawad, no norte de Mali, coincidiram que uma intervenção militar no país seria o último recurso.

O ministro das Relações Exteriores de Níger, Mohammed Bazoum, disse após reunião ministerial realizada na capital da Mauritânia, Nouakchott, que a prioridade é o diálogo entre o próximo governo do Mali, que deverá ser formado nos próximos dias, e os rebeldes.

O grupo independentista tuaregue Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) proclamou no dia 6 de abril a independência de parte do norte do Mali, o que não foi reconhecido até o momento por nenhuma nação no mundo.

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