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Junta militar da Tailândia suspende lei marcial

O chefe da junta poderá exercer os seus decretos para todas as questões de segurança nacional, sem ter que passar pelo parlamento

Chefe do exército tailandês, Prayut Chan-O-Cha: a lei permitia que militares detivessem ou levassem pessoas a tribunais, censuva os meios de comunicação e proibia reuniões políticas de mais de cinco pessoas (Reuters/ PORNCHAI KITTIWONGSAKUL)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 13h35.

Bangcoc - A junta militar no poder na Tailândia suspendeu nesta quarta-feira a lei marcial após o rei aprovar esta ação, mas será substituída por uma nova ordem que continuará a dar poderes aos militares.

"A partir de agora há uma ordem real para retirar a lei marcial em todo o reino", declarou em um anúncio na televisão militar.

O comunicado acrescenta que a lei controversa será substituída por medidas especiais de segurança em um artigo da Constituição, uma medida criticada por organizações de defesa dos direitos civis por conceder muito poder às autoridades.

A partir de agora, o chefe da junta poderá exercer os seus decretos para todas as questões de segurança nacional, sem ter que passar pelo parlamento.

Durante vários meses, os aliados ocidentais da Tailândia, as empresas e os operadores turísticos pressionam o governo a retirar a lei marcial em vigor desde maio, dois dias antes do golpe militar.

Essa lei permite os militares deterem, prenderem ou levarem pessoas a tribunais militares, além de censurar os meios de comunicação e proibir reuniões políticas de mais de cinco pessoas.

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Bangcoc - A junta militar no poder na Tailândia suspendeu nesta quarta-feira a lei marcial após o rei aprovar esta ação, mas será substituída por uma nova ordem que continuará a dar poderes aos militares.

"A partir de agora há uma ordem real para retirar a lei marcial em todo o reino", declarou em um anúncio na televisão militar.

O comunicado acrescenta que a lei controversa será substituída por medidas especiais de segurança em um artigo da Constituição, uma medida criticada por organizações de defesa dos direitos civis por conceder muito poder às autoridades.

A partir de agora, o chefe da junta poderá exercer os seus decretos para todas as questões de segurança nacional, sem ter que passar pelo parlamento.

Durante vários meses, os aliados ocidentais da Tailândia, as empresas e os operadores turísticos pressionam o governo a retirar a lei marcial em vigor desde maio, dois dias antes do golpe militar.

Essa lei permite os militares deterem, prenderem ou levarem pessoas a tribunais militares, além de censurar os meios de comunicação e proibir reuniões políticas de mais de cinco pessoas.

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