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Julgamento do prefeito de Campinas começa amanhã

Político é acusado de envolvimento em suposto esquema de corrupção na empresa municipal de saneamento

Campinas (Divulgação/Imovelweb)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 17h04.

Campinas - A Comissão Processante (CP) da Câmara de Campinas , responsável pela apuração de envolvimento do prefeito Demétrio Vilagra (PT) em suposto esquema de corrupção na Sanasa, a empresa municipal de saneamento, abre amanhã a sessão de julgamento do petista. Na última sexta, 16, a CP anunciou que acatou denúncia do vereador Valdir Terrazan (PSDB) e decidiu pedir a cassação do petista.

A sessão começa às 9 horas e pode durar até sexta-feira. Isso porque o processo de 1.400 páginas, com depoimentos de testemunhas de defesa e acusação e documentos do Ministério Público, terá de ser lido na íntegra antes do impeachment ser votado.

O relatório final, com 13 páginas, aponta quebra de decoro por parte do prefeito. Para os vereadores da comissão, o petista teve, nas vezes que assumiu o cargo de prefeito no lugar de Hélio de Oliveira Santos (PDT), chance de interromper a ação do grupo apontado pela Promotoria como responsável pelo desvio de recursos e fraudes em licitações, mas não o teria feito. O advogado do prefeito, Hélio Silveira, disse que o parecer da Câmara não tem densidade e é parcial. Silveira pretende usar o tempo de defesa de Vilagra durante a sessão de julgamento.

O petista foi empossado no dia 23 de agosto, após a cassação de Hélio de Oliveira Santos. Vilagra e outras seis pessoas - entre elas a ex-primeira dama Rosely Nassim dos Santos - foram acusados formalmente pelo Ministério Público por supostos crimes de formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraude em licitações. O petista teve por duas vezes prisão decretada, sendo que em uma delas chegou a ser detido. As prisões foram revogadas.

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A sessão começa às 9 horas e pode durar até sexta-feira. Isso porque o processo de 1.400 páginas, com depoimentos de testemunhas de defesa e acusação e documentos do Ministério Público, terá de ser lido na íntegra antes do impeachment ser votado.

O relatório final, com 13 páginas, aponta quebra de decoro por parte do prefeito. Para os vereadores da comissão, o petista teve, nas vezes que assumiu o cargo de prefeito no lugar de Hélio de Oliveira Santos (PDT), chance de interromper a ação do grupo apontado pela Promotoria como responsável pelo desvio de recursos e fraudes em licitações, mas não o teria feito. O advogado do prefeito, Hélio Silveira, disse que o parecer da Câmara não tem densidade e é parcial. Silveira pretende usar o tempo de defesa de Vilagra durante a sessão de julgamento.

O petista foi empossado no dia 23 de agosto, após a cassação de Hélio de Oliveira Santos. Vilagra e outras seis pessoas - entre elas a ex-primeira dama Rosely Nassim dos Santos - foram acusados formalmente pelo Ministério Público por supostos crimes de formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraude em licitações. O petista teve por duas vezes prisão decretada, sendo que em uma delas chegou a ser detido. As prisões foram revogadas.

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