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Julgamento do genro de Osama pode atrasar por cortes nos EUA

Os cortes automáticos no orçamento federal que entraram em vigor em 1º de março podem motivar o atraso


	Imprensa diante do tribunal onde Sulaiman Abu Ghaith é julgado: ele pode ser condenado à prisão perpétua por conspirar para "causar mais ataques terroristas como o massacre de 11 de setembro"
 (Ramin Talaie/AFP)

Imprensa diante do tribunal onde Sulaiman Abu Ghaith é julgado: ele pode ser condenado à prisão perpétua por conspirar para "causar mais ataques terroristas como o massacre de 11 de setembro" (Ramin Talaie/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 08h38.

Washington - Os cortes automáticos no orçamento federal que entraram em vigor em 1º de março podem provocar o atraso do julgamento do genro de Osama bin Laden, Sulaiman Abu Ghaith, indicou nesta segunda-feira um juiz federal de Nova York.

"É extremamente preocupante pensar na possibilidade que um caso desta natureza possa sofrer um atraso devido aos cortes", disse o juiz do distrito Lewis A. Kaplan, em uma nova audiência do caso, segundo informa o "Wall Street Journal" em sua edição digital.

Kaplan apontou o mês de setembro como a possível data de início do julgamento, mas um dos advogados de Abu Ghaith lembrou que os cortes obrigarão toda a equipe da defesa a tirar férias sem salários por cinco semanas, pelo que temem não estar preparados se o processo começar nesse mês.

Os advogados do genro de Bin Laden pertencem aos Defensores Federais de Nova York, um grupo financiado com fundos federais que está entre os afetados pela redução nas despesas e que obriga seus empregados a reduzirem suas horas de trabalho para poder costeá-los.

Além disso, alguns cortes federais estão limitando seus serviços nas sextas-feiras para fazer frente à redução nas despesas, que somam cerca de US$ 350 milhões para esse tipo de tribunais em todo o país.

O genro de Bin Laden pode ser condenado à prisão perpétua por conspirar para "causar mais ataques terroristas como o massacre de 11 de setembro" de 2001, em palavras do procurador-geral dos EUA, Eric Holder.

Em 8 de março, dias após ser capturado na Turquia e levado a Nova York após passar pela Jordânia, Abu Ghaith se declarou inocente das acusações. 

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