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Julgamento de partido neonazista grego adiado para maio

Audiência foi adiada porque um dos 69 acusados no processo ainda não tinha advogado de defesa

Tribunal de Atenas durante o início do julgamento do partido Amanhecer Dourado (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 10h34.

Atenas - Pouco depois do início do processo contra os dirigentes do partido neonazista grego Amanhecer Dourado, acusados de integrar uma organização criminosa, o julgamento foi adiado para 7 de maio por razões de procedimento.

A audiência foi adiada porque um dos 69 acusados no processo ainda não tinha advogado de defesa.

O fundador do partido, Nikos Michaloliakos, e a maioria dos outros deputados não compareceram ao primeiro dia do julgamento, em uma sala da penitenciária de Korydallos, na zona oeste de Atenas, onde alguns acusados estão em prisão preventiva.

"Não existe nenhuma ordem oficial do partido sobre o tema, cada uma age de acordo com sua consciência. Eu escolhi comparecer sempre que possível", declarou Artemios Matthaiopoulos, único dos 13 deputados do Aurora Dourada acusados que estava presente no tribunal.

As ausências não devem impedir a retomada do processo em maio, que deve durar vários meses, já que os acusados poderão ser representados por seus advogados.

"Os integrantes do Amanhecer Dourado fogem da justiça, um acusado declarou não ter advogado. É uma tática para obter um adiamento. Mas em 7 de maio, estaremos de novo aqui e o processo acontecerá", disse Dimitris Zotos, um dos advogados das partes civis.

Nikos Michaloliakos e seu braço direito, Christos Pappas, deveriam comparecer em liberdade, depois que cumpriram 18 meses de prisão provisória até o mês de março.

Outros dirigentes do partido atualmente detidos, incluindo o porta-voz Ilias Kasidiaris, não compareceram ao tribunal.

Quase 40 dos 69 acusados, membros ou simpatizantes do Aurora Dourada estavam presentes. O número de testemunhas chega a 300, sendo 130 da parte civil.

Para a acusação, Michaloliakos comanda uma "organização criminosa", que desde 2008 usou a violência contra os estrangeiros e contra os dirigentes políticos.

Entre os presentes estava a família de Pavlos Fyssas, um jovem rapper antifascista esfaqueado em setembro de 2013 perto de Atenas por um militante do partido neonazista.

Sua morte comoveu a opinião pública grega e desatou uma ampla ofensiva judicial contra o Aurora Dourada, após anos de relativa passividade ante as agressões dirigidas, entre outros, contra os imigrantes.

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Atenas - Pouco depois do início do processo contra os dirigentes do partido neonazista grego Amanhecer Dourado, acusados de integrar uma organização criminosa, o julgamento foi adiado para 7 de maio por razões de procedimento.

A audiência foi adiada porque um dos 69 acusados no processo ainda não tinha advogado de defesa.

O fundador do partido, Nikos Michaloliakos, e a maioria dos outros deputados não compareceram ao primeiro dia do julgamento, em uma sala da penitenciária de Korydallos, na zona oeste de Atenas, onde alguns acusados estão em prisão preventiva.

"Não existe nenhuma ordem oficial do partido sobre o tema, cada uma age de acordo com sua consciência. Eu escolhi comparecer sempre que possível", declarou Artemios Matthaiopoulos, único dos 13 deputados do Aurora Dourada acusados que estava presente no tribunal.

As ausências não devem impedir a retomada do processo em maio, que deve durar vários meses, já que os acusados poderão ser representados por seus advogados.

"Os integrantes do Amanhecer Dourado fogem da justiça, um acusado declarou não ter advogado. É uma tática para obter um adiamento. Mas em 7 de maio, estaremos de novo aqui e o processo acontecerá", disse Dimitris Zotos, um dos advogados das partes civis.

Nikos Michaloliakos e seu braço direito, Christos Pappas, deveriam comparecer em liberdade, depois que cumpriram 18 meses de prisão provisória até o mês de março.

Outros dirigentes do partido atualmente detidos, incluindo o porta-voz Ilias Kasidiaris, não compareceram ao tribunal.

Quase 40 dos 69 acusados, membros ou simpatizantes do Aurora Dourada estavam presentes. O número de testemunhas chega a 300, sendo 130 da parte civil.

Para a acusação, Michaloliakos comanda uma "organização criminosa", que desde 2008 usou a violência contra os estrangeiros e contra os dirigentes políticos.

Entre os presentes estava a família de Pavlos Fyssas, um jovem rapper antifascista esfaqueado em setembro de 2013 perto de Atenas por um militante do partido neonazista.

Sua morte comoveu a opinião pública grega e desatou uma ampla ofensiva judicial contra o Aurora Dourada, após anos de relativa passividade ante as agressões dirigidas, entre outros, contra os imigrantes.

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