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Julgamento de Mursi será transmitido pela televisão

O julgamento do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi e outros 130 membros da Irmandade Muçulmana será televisionado

Ativista em apoio a Mohamed Mursi: jornalistas locais e estrangeiros credenciados poderão cobrir o julgamento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 13h20.

Cairo - O julgamento na terça-feira do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi e outros 130 membros da Irmandade Muçulmana será transmitido ao vivo pela televisão egípcia, informou nesta segunda-feira o tribunal.

Na primeira sessão do segundo processo contra Mursi, que será julgado neste caso por sua suposta fuga e ataque a uma prisão durante a revolução de 2011, será permitida a entrada das câmeras da televisão egípcia na sede da corte, na Academia da Polícia.

O início do primeiro julgamento em 4 de novembro do deposto presidente por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes, não foi transmitido ao vivo, embora a televisão oficial tenha divulgado ao fim da sessão imagens da mesma.

O chefe da corte penal do Cairo, Shaaba al Shami, citado pela agência oficial 'Mena', explicou que a transmissão do julgamento ao vivo procura permitir que a opinião pública siga os eventos.

Além disso, os jornalistas locais e estrangeiros credenciados poderão cobrir o julgamento.

Mursi e os outros dirigentes islamitas deverão responder perante a Justiça por fugir da prisão Wadi Natrun, assassinar supostamente a presos e oficiais de polícia, e atacar instalações das forças da ordem.

O ex-presidente, deposto em 3 de julho pelo Exército, tem outras duas causas pendentes, cujos processos ainda não começaram.

Mursi será julgado em 16 de fevereiro por supostamente colaborar com organizações estrangeiras para perpetrar ações terroristas no Egito e revelar informação classificada a outros países, enquanto também é acusado de insultar o Poder Judiciário.

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O início do primeiro julgamento em 4 de novembro do deposto presidente por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes, não foi transmitido ao vivo, embora a televisão oficial tenha divulgado ao fim da sessão imagens da mesma.

O chefe da corte penal do Cairo, Shaaba al Shami, citado pela agência oficial 'Mena', explicou que a transmissão do julgamento ao vivo procura permitir que a opinião pública siga os eventos.

Além disso, os jornalistas locais e estrangeiros credenciados poderão cobrir o julgamento.

Mursi e os outros dirigentes islamitas deverão responder perante a Justiça por fugir da prisão Wadi Natrun, assassinar supostamente a presos e oficiais de polícia, e atacar instalações das forças da ordem.

O ex-presidente, deposto em 3 de julho pelo Exército, tem outras duas causas pendentes, cujos processos ainda não começaram.

Mursi será julgado em 16 de fevereiro por supostamente colaborar com organizações estrangeiras para perpetrar ações terroristas no Egito e revelar informação classificada a outros países, enquanto também é acusado de insultar o Poder Judiciário.

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