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Juíza rejeita acusações contra empresas alemãs por apartheid

Daimler AG e Rheinmetall AG não podem ser responsabilizadas pelas acusações de terem cooperado com os crimes cometidos pelo regime do apartheid na África do Sul

Daimler: acusação afirmava que as duas empresas alemãs, assim como as empresas norte-americanas Ford e IBM, teriam facilitado crimes raciais (Bernadett Szabo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 13h44.

Nova York - Uma juíza norte-americana decidiu na quinta-feira que a Daimler AG e a Rheinmetall AG não podem ser responsabilizadas pelas acusações de terem cooperado com os crimes cometidos pelo regime do apartheid na África do Sul.

A acusação afirmava que as duas empresas alemãs, assim como as empresas norte-americanas Ford e IBM, teriam facilitado crimes raciais ao vender produtos como carros e computadores para as forças de segurança sul-africanas durante o apartheid.

A juíza distrital Shira Scheindlin de Nova York disse que as empresas alemãs não poderiam ser processadas sob uma lei que permite cidadãos de fora dos Estados Unidos a levar casos de violação das leis internacionais para as cortes norte-americanas.

Scheindlin disse que as acusações não conseguiram demonstrar que os fatos do caso "tocam e afetam os EUA com força suficiente" para justificar o uso da lei.

Advogados da Rheinmettal e da Daimler comemoraram a decisão. Um advogado da IBM recusou-se a comentar, assim como da Ford.

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A juíza distrital Shira Scheindlin de Nova York disse que as empresas alemãs não poderiam ser processadas sob uma lei que permite cidadãos de fora dos Estados Unidos a levar casos de violação das leis internacionais para as cortes norte-americanas.

Scheindlin disse que as acusações não conseguiram demonstrar que os fatos do caso "tocam e afetam os EUA com força suficiente" para justificar o uso da lei.

Advogados da Rheinmettal e da Daimler comemoraram a decisão. Um advogado da IBM recusou-se a comentar, assim como da Ford.

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