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Juíza dos Estados Unidos suspende proibição de baixar o WeChat

O aplicativo chinês é usado por cerca de 19 milhões de pessoas nos Estados Unidos para trocar mensagens, fazer compras e pagamentos

WeChat: a proibição ao aplicativo nos Estados Unidos entraria em vigor neste domingo (Chesnot/Getty Images)

WeChat: a proibição ao aplicativo nos Estados Unidos entraria em vigor neste domingo (Chesnot/Getty Images)

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AFP

Publicado em 20 de setembro de 2020 às 12h48.

A juíza Laura Beeler, da Califórnia, suspendeu a proibição emitida pelo Departamento de Comércio, em nome da segurança nacional, de se baixar o aplicativo WeChat nos Estados Unidos.

A medida entraria em vigor neste domingo (20) e, com ela, seriam desativadas no país as funções desse aplicativo criado pela gigante chinesa Tencent.

Nos Estados Unidos, o app WeChat é usado por cerca de 19 milhões de pessoas para trocar mensagens, fazer compras, pagamentos e outros serviços.

Um grupo de usuários havia questionado a medida na Justiça.

De acordo com a decisão da juíza, consultada pela AFP, os demandantes demonstraram que a decisão do Departamento de Comércio levantava "sérias questões" sobre o respeito à Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão.

A proibição de download do WeChat, anunciada na sexta-feira, também incluía o popular aplicativo de vídeo curto TikTok.

Ontem, porém, a aplicação da medida referente ao TikTok foi adiada para 27 de setembro, depois de um anúncio de acordo sobre a gestão das atividades do aplicativo nos Estados Unidos com a Oracle e com o Walmart. A negociação recebeu o aval do governo Donald Trump.

Na sexta-feira, como justificativa para sua decisão, o Departamento de Comércio alegou que "o Partido Comunista Chinês demonstrou que tinha os meios e a intenção de usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos".

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