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Juiz suspende processo de extradição de "El Chapo"

A liminar suspende qualquer ação judicial visando "tirar o querelante do país, sua deportação ou extradição para os Estados Unidos da América"

Joaquin "El Chapo" Guzman: a liminar suspende qualquer ação judicial visando "tirar o querelante do país, sua deportação ou extradição para os Estados Unidos da América" (Henry Romero/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 06h50.

Um juiz mexicano suspendeu provisoriamente o processo de extradição para os Estados Unidos do chefão do narcotráfico Joaquín "El Chapo" Guzmán, informou nesta segunda-feira o Conselho da Magistratura.

O narcotraficante mais procurado do mundo até sua recaptura, na sexta-feira passada, já havia apresentado vários recursos contra sua extradição, quando estava preso e até durante seu período como foragido, mas todos foram derrubados.

No momento de sua captura, "não havia qualquer recurso vigente", disse à AFP uma fonte do Conselho da Magistratura, acrescentando que o novo recurso foi acatado no dia 8 de janeiro, data da incursão militar que deteve Guzmán em uma casa de Los Mochis, no estado de Sinaloa.

O juiz concedeu duas liminares, uma delas específica sobre a suspensão do processo de extradição para os Estados Unidos.

A liminar suspende qualquer ação judicial visando "tirar o querelante do país, sua deportação ou extradição para os Estados Unidos da América", revela um documento do Conselho da Magistratura.

"É um procedimento normal porque após uma liminar um juiz pode confirmá-la ou decretar que não há base" para a suspensão, disse um funcionário do governo federal. "É um procedimento de rotina".

José Manuel Merino Madrid, diretor de Assuntos Internacionais da Procuradoria Geral da República, admitiu nesta segunda-feira que a extradição de Guzmán pode exigir até um ano.

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No momento de sua captura, "não havia qualquer recurso vigente", disse à AFP uma fonte do Conselho da Magistratura, acrescentando que o novo recurso foi acatado no dia 8 de janeiro, data da incursão militar que deteve Guzmán em uma casa de Los Mochis, no estado de Sinaloa.

O juiz concedeu duas liminares, uma delas específica sobre a suspensão do processo de extradição para os Estados Unidos.

A liminar suspende qualquer ação judicial visando "tirar o querelante do país, sua deportação ou extradição para os Estados Unidos da América", revela um documento do Conselho da Magistratura.

"É um procedimento normal porque após uma liminar um juiz pode confirmá-la ou decretar que não há base" para a suspensão, disse um funcionário do governo federal. "É um procedimento de rotina".

José Manuel Merino Madrid, diretor de Assuntos Internacionais da Procuradoria Geral da República, admitiu nesta segunda-feira que a extradição de Guzmán pode exigir até um ano.

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