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Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Possível anulação da condenação de Trump será decidida em 19 de novembro após pedido da defesa

Donald Trump enfrenta julgamento em Nova York por acusações de falsificação de documentos (JEFF KOWALSKY/AFP)

Donald Trump enfrenta julgamento em Nova York por acusações de falsificação de documentos (JEFF KOWALSKY/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 18h59.

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O juiz de Nova York que conduz o julgamento criminal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu adiar a decisão sobre uma possível anulação de sua condenação para 19 de novembro. Esse adiamento ocorreu após um pedido da defesa do republicano para arquivar o caso.

O juiz Juan Merchan deveria ter respondido, nesta terça-feira, 12, a uma moção apresentada pelos advogados de Trump, que solicitavam a anulação da condenação em Nova York. A defesa exigiu que a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre imunidade presidencial fosse aplicada a Trump ou, alternativamente, que seus direitos como presidente eleito fossem considerados equivalentes aos de um presidente em exercício.

Em e-mails enviados ao tribunal, o advogado Emil Bove argumentou que a “suspensão e a improcedência são necessárias para evitar impedimentos inconstitucionais à capacidade de governar do presidente Trump”, após a recente vitória do magnata na eleição presidencial.

Condenação e sentença adiada

Em maio, um júri popular decidiu que Trump era culpado de 23 acusações de falsificação de documentos para silenciar uma ex-atriz pornô com quem ele supostamente teria tido um caso extraconjugal. A sentença estava inicialmente marcada para julho, mas Merchan concordou em adiá-la para 26 de novembro, a fim de evitar interpretações de interferência eleitoral. Portanto, a decisão final sobre o prosseguimento ou arquivamento do caso será tomada apenas uma semana antes da sentença.

Possíveis punições

Caso a condenação seja mantida, Trump poderá enfrentar até quatro anos de prisão, mas especialistas sugerem que Merchan deve optar por uma sentença mais leve, como liberdade condicional ou visitas periódicas ao tribunal. O presidente eleito nega qualquer irregularidade, mantém sua inocência e acusa o Partido Democrata de promover uma “caça às bruxas” contra ele.

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