Mundo

Juiz autoriza divulgação de vídeos do massacre de Parkland

O material será tornado público a pedido de meios de comunicação e contra a vontade de autoridades escolares e policiais

Massacre em Parkland: câmaras exteriores da escola Marjory Stoneman Douglas gravaram os momentos de terror vividos durante o ataque (Zachary Fagenson/Reuters)

Massacre em Parkland: câmaras exteriores da escola Marjory Stoneman Douglas gravaram os momentos de terror vividos durante o ataque (Zachary Fagenson/Reuters)

E

EFE

Publicado em 12 de março de 2018 às 22h27.

Miami - Um juiz dos Estados Unidos autorizou nesta segunda-feira a divulgação a partir da próxima quinta-feira dos vídeos de vigilância gravados durante o massacre de 17 pessoas na escola de ensino médio de Parkland, ao norte de Miami, ocorrido no último dia 14 de fevereiro.

O material será tornado público a pedido de meios de comunicação e contra a vontade de autoridades escolares e policiais, que temem que a investigação seja prejudicada.

Os meios de comunicação, entre eles o jornal "Miami Herald", argumentam que é a oportunidade para que o público possa "em primeira mão, revisar e avaliar o vídeo e as ações dos seus funcionários governamentais".

As câmaras exteriores da escola Marjory Stoneman Douglas gravaram os momentos de terror vividos durante o ataque cometido por Nikolas Cruz, de 19 anos, que disparou indiscriminadamente um fuzil de assalto contra os alunos e professores.

O xerife do condado de Broward, Scott Israel, denunciou após a tragédia que um dos agentes foi suspenso depois que imagens de vídeo gravadas no dia do tiroteio mostraram que o policial permaneceu fora do centro e não tentou entrar para render o atirador.

O xerife Israel e seu departamento foram alvo de várias críticas tanto pela forma como manejaram o caso como pelos vários alertas prévios que receberam sobre o comportamento perigoso de Cruz, sem que nada disto conduzisse a uma ação da polícia.

Cruz, autor confesso do massacre, enfrenta 17 acusações por tentativa de assassinato que lhe foram imputadas na semana passada por um grande júri deste condado, que também o indiciou por 17 acusações de assassinato em primeiro grau.

Acompanhe tudo sobre:EscolasEstados Unidos (EUA)FlóridaMassacres

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame