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Judeus e árabes fazem "beijaço" contra proibição de livro

Ministério da Educação de Israel baniu do ensino médio uma obra que narra história de amor entre judia e palestino

Casal se beija em vídeo em protesto à proibição de livro sobre o amor entre judia e palestino (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 20h57.

São Paulo - " Judeus e árabes se recusam a ser inimigos".

Foi de um jeito lindo e amoroso que um grupo de judeus e árabes resolveu responder à uma proibição imposta pelo Ministério da Educação de Israel .

O organismo ordenou o banimento de um livro que fala sobre uma história de amor entre uma judia e um palestino da grade curricular do ensino médio no país.

O argumento das autoridades foi que a remoção da obra pretende "manter a identidade e a herança dos estudantes de cada setor".

De acordo com o Times of Israel, a iniciativa foi da revista Time Out Tel Aviv. "A melhor resposta para outra semana de banho de sangue, racismo , censura e angústia existencial é abrir o coração para um projeto de fotografia que desafia os setores e as fronteiras".

A maioria dos participantes do vídeo - que mostra casais gays e heterossexuais - não se conhecia até o momento da gravação, segundo o Haaretz. "Ironicamente, é quase impossível falar quem é israelense e quem é palestino no vídeo", afirmou o jornal Washington Post.

Além da proibição do livro "Uma Barreira Viva", escrita por Dorit Rabinyan, o vídeo é um protesto contra a escalada de tensão na região.

Desde setembro do ano passado, 21 israelenses e um americano foram mortos em ataques palestinos, enquanto 137 palestinos foram mortos por forças israelenses.

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De acordo com o Times of Israel, a iniciativa foi da revista Time Out Tel Aviv. "A melhor resposta para outra semana de banho de sangue, racismo , censura e angústia existencial é abrir o coração para um projeto de fotografia que desafia os setores e as fronteiras".

A maioria dos participantes do vídeo - que mostra casais gays e heterossexuais - não se conhecia até o momento da gravação, segundo o Haaretz. "Ironicamente, é quase impossível falar quem é israelense e quem é palestino no vídeo", afirmou o jornal Washington Post.

Além da proibição do livro "Uma Barreira Viva", escrita por Dorit Rabinyan, o vídeo é um protesto contra a escalada de tensão na região.

Desde setembro do ano passado, 21 israelenses e um americano foram mortos em ataques palestinos, enquanto 137 palestinos foram mortos por forças israelenses.

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