Mundo

JPMorgan e Wells Fargo reduzem previsões de crescimento para EUA

Segundo a nova análise do JPMorgan Chase, o Produto Interno Bruto americano aumentará 1% no quarto trimestre de 2011, contra uma previsão anterior de 2,5%

2º. Wells Fargo (Estados Unidos): US$ 29 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

2º. Wells Fargo (Estados Unidos): US$ 29 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 18h48.

Nova York - Os bancos americanos JPMorgan Chase e Wells Fargo reduziram suas previsões de crescimento dos Estados Unidos para 2011 e 2012, sinalizando a continuidade do risco de uma recessão, conforme comunicado publicado na sexta-feira.

Segundo a nova análise do JPMorgan Chase, o Produto Interno Bruto (PIB) americano aumentará 1% no quarto trimestre de 2011, contra uma previsão anterior de 2,5%.

Para o primeiro trimestre de 2012, o banco projeta alta de 0,5%, contra 1,5% previsto anteriormente.

"A confiança dos consumidores entrou em colapso e o poder aquisitivo das famílias foi deteriorado", disse o JPMorgan Chase, que criticou a debilidade do mercado imobiliário e a fragilidade das pequenas empresas.

De acordo com o banco, o risco de recessão mantém-se "claramente elevado", mesmo com a recente baixa dos preços da energia.

O Wells Fargo também revisou suas previsões de maneira significativa, ainda que as mudanças nas projeções foram menos drásticas que as de seu rival.

Os analistas do banco de San Francisco (Califórnia, oeste) estimam agora um crescimento do PIB dos Estados Unidos de 1,6% para 2011 e 1,1% em 2012, contra 1,7% e 1,9% previstos anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasEstados Unidos (EUA)Indicadores econômicosJPMorganPaíses ricosPIBWells Fargo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia