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Jornalista espanhol denuncia ter sido deportado da Venezuela

Segundo seu relato, funcionários o declararam "inadmissível", apesar de ele ter feito cinco visitas anteriores no período de um ano

Venezuela: no ano passado foram registrados vários incidentes similares com repórteres estrangeiro (Leo Ramirez/AFP)
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AFP

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 11h37.

Um jornalista espanhol, correspondente da rede alemã Deutsche Welle (DW), denunciou no domingo ter sido deportado da Venezuela , para onde viajou para cobrir manifestações a favor e contra o governo de Nicolás Maduro previstas para esta segunda-feira.

"Uma tristeza imensa por não poder estar onde deveria, na Venezuela fazendo meu trabalho", escreveu Aitor Sáez na rede social Twitter depois de chegar a Bogotá, Colômbia, para onde foi enviado pelas autoridades venezuelanas.

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Segundo seu relato, funcionários do Serviço Administrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros (Saime) o declararam "inadmissível" ao aterrissar no aeroporto internacional de Maiquetía, a 25 km de Caracas. Isso apesar de ter feito cinco visitas anteriores no período de um ano.

A denúncia de Sáez foi confirmada pelo maior sindicato de jornalistas da Venezuela, que classificou a medida como uma ameaça à liberdade de imprensa .

"O governo insiste em silenciar a imprensa e isolar o país (...). Com o eufemismo de 'inadmitido', deporta Aitor Sáez", declarou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

No ano passado foram registrados vários incidentes similares com repórteres estrangeiros na Venezuela.

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