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Jornalista continua desaparecido na Síria há quase um ano

O jornalista americano James Foley foi sequestrado na Síria há quase um ano e não há notícias sobre seu paradeiro

O repórter freelance James Foley: Foley foi, segundo testemunhas, capturado por homens armados no noroeste do país em 22 de novembro de 2012 (Nicole Tung/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h24.

Washington - O jornalista americano James Foley completará nesta semana 40 anos, mas sua família não comemorará com ele este aniversário: o repórter freelance foi sequestrado na Síria há quase um ano e não há notícias sobre seu paradeiro.

Jornalista experiente que havia realizado várias reportagens para a AFP, Foley foi, segundo testemunhas, capturado por homens armados no noroeste do país em 22 de novembro de 2012, quando cobria a guerra civil que atinge a Síria desde março de 2011.

Ninguém teve notícias dele desde então.

O site de informação GlobalPost, um dos empregadores de Foley, enviou uma equipe de investigadores que se esforçaram para encontrar rastros do jornalista. A família dele também fez muitos apelos para tentar obter informações sobre o desaparecido.

O governo do presidente sírio Bashar al-Assad nega, por sua vez, ter detido o repórter.

"Há tanta gente generosa que tenta nos ajudar... Mas realmente não avançamos muito", disse à AFP a mãe de Foley, Diane.

"É extremamente difícil saber onde Jim está. Temos muito pouca informação", afirmou.

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ao menos 16 jornalistas estrangeiros estão desaparecidos na Síria, entre eles James Foley e seu colega americano Austin Tice, de quem não se tem notícias desde 13 de agosto de 2012.

O número exato de correspondentes internacionais que são mantidos em cativeiro é difícil de estimar, já que algumas famílias e governos pediram que a imprensa não revele o desaparecimento de seus jornalistas.

A situação na Síria é, por outro lado, cada vez mais caótica e perigosa para os repórteres, com diversas facções rebeldes combatendo o regime de Assad.

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Ninguém teve notícias dele desde então.

O site de informação GlobalPost, um dos empregadores de Foley, enviou uma equipe de investigadores que se esforçaram para encontrar rastros do jornalista. A família dele também fez muitos apelos para tentar obter informações sobre o desaparecido.

O governo do presidente sírio Bashar al-Assad nega, por sua vez, ter detido o repórter.

"Há tanta gente generosa que tenta nos ajudar... Mas realmente não avançamos muito", disse à AFP a mãe de Foley, Diane.

"É extremamente difícil saber onde Jim está. Temos muito pouca informação", afirmou.

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ao menos 16 jornalistas estrangeiros estão desaparecidos na Síria, entre eles James Foley e seu colega americano Austin Tice, de quem não se tem notícias desde 13 de agosto de 2012.

O número exato de correspondentes internacionais que são mantidos em cativeiro é difícil de estimar, já que algumas famílias e governos pediram que a imprensa não revele o desaparecimento de seus jornalistas.

A situação na Síria é, por outro lado, cada vez mais caótica e perigosa para os repórteres, com diversas facções rebeldes combatendo o regime de Assad.

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