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Jordânia realiza manobras militares na fronteira com a Síria

Segundo a agência oficial jordaniana "Petra", o rei Abdullah II da Jordânia participou desses exercícios militares, nos quais foram usadas munições reais


	Bombardeios do regime sírio também afetam a cidade de Alepo: o governo de Petra também não precisou se nas manobras desta quinta, participaram tropas ocidentais
 (Tauseef Mustafa/AFP)

Bombardeios do regime sírio também afetam a cidade de Alepo: o governo de Petra também não precisou se nas manobras desta quinta, participaram tropas ocidentais (Tauseef Mustafa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 14h44.

Amã - O exército jordaniano realizou, nesta quinta-feira, uma série de manobras militares perto da fronteira com a Síria, que incluíram o uso de aviões de combate e helicópteros, depois que Amã afirmou que tomará medidas perante o conflito no país vizinho.

Segundo a agência oficial jordaniana "Petra", o rei Abdullah II da Jordânia participou desses exercícios militares, nos quais foram usadas munições reais.

A agência não ofereceu mais detalhes sobre as manobras e nem sobre os motivos das mesmas, mas as autoridades jordanianas declararam, recentemente, que estão tomando medidas preventivas para fazer frente a qualquer uso de armas químicas por parte do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad.

As potências ocidentais, especialmente os Estados Unidos, advertiram sobre o possível uso destas armas pelo regime de Damasco, que assegurou que só utilizaria esse tipo de armamento em caso de agressão externa.

O governo de Petra também não precisou se nas manobras desta quinta, participaram tropas ocidentais, depois das informações que especialistas militares teriam chegado ao país para ajudar o Exército jordaniano a lidar com a ameaça de armas químicas.

Em 10 de outubro, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, confirmou o envio de um grupo de assessores militares à Jordânia para apoiar o país perante a crise na Síria e precisou que a equipe se ocupará, entre outras coisas, de assegurar um melhor controle sobre as armas químicas de Damasco. 

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