Jordânia questiona Israel por assassinato de cidadão
Na última sexta-feira, o cidadão jordaniano Farid Amre morreu em Jerusalém por disparos de policiais israelenses após supostamente tê-los atacado com duas facas
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2016 às 10h37.
Amã - As autoridades da Jordânia exigiram nesta segunda-feira que Israel ofereça "esclarecimentos e todos os detalhes das investigações" sobre o assassinato de um de seus cidadãos em Jerusalém Oriental por parte das forças de segurança israelenses.
O ministro das Relações Exteriores interino e porta-voz governamental, Mohammed Momani, manifestou suas queixas ao embaixador israelense, Eynat Schlein, que foi convocado a comparecer à sede do ministério.
Esta medida é o primeiro passo para se tomar "todas as ações necessárias de acordo com as informações oferecidas por Israel", afirmou Momani, ao ser citado pela agência oficial jordaniana "Petra".
Na última sexta-feira, o cidadão jordaniano Farid Amre, de 28 anos, morreu em Jerusalém por disparos de policiais israelenses após supostamente tê-los atacado com duas facas perto das muralhas da Cidade Antiga, segundo a polícia israelense.
A morte de Amre despertou uma onda de raiva e ressentimento na Jordânia e levou a Irmandade Muçulmana, o principal grupo de oposição, a pedir o fechamento da Embaixada israelense em Amã.
O movimento islamita qualificou a morte do cidadão de "execução" e exigiu que o governo jordaniano "cumpra com seu papel de forçar as outras partes a mostrarem o devido respeito com os nacionais (jordanianos)".
Três palestinos e um jordaniano morreram por disparos das forças de segurança israelenses nas últimas quinta e sexta-feira, em uma série de incidentes que Israel descreveu como "atentados", enquanto a presidência palestina e a Liga Árabe qualificaram de "execuções".
Amã - As autoridades da Jordânia exigiram nesta segunda-feira que Israel ofereça "esclarecimentos e todos os detalhes das investigações" sobre o assassinato de um de seus cidadãos em Jerusalém Oriental por parte das forças de segurança israelenses.
O ministro das Relações Exteriores interino e porta-voz governamental, Mohammed Momani, manifestou suas queixas ao embaixador israelense, Eynat Schlein, que foi convocado a comparecer à sede do ministério.
Esta medida é o primeiro passo para se tomar "todas as ações necessárias de acordo com as informações oferecidas por Israel", afirmou Momani, ao ser citado pela agência oficial jordaniana "Petra".
Na última sexta-feira, o cidadão jordaniano Farid Amre, de 28 anos, morreu em Jerusalém por disparos de policiais israelenses após supostamente tê-los atacado com duas facas perto das muralhas da Cidade Antiga, segundo a polícia israelense.
A morte de Amre despertou uma onda de raiva e ressentimento na Jordânia e levou a Irmandade Muçulmana, o principal grupo de oposição, a pedir o fechamento da Embaixada israelense em Amã.
O movimento islamita qualificou a morte do cidadão de "execução" e exigiu que o governo jordaniano "cumpra com seu papel de forçar as outras partes a mostrarem o devido respeito com os nacionais (jordanianos)".
Três palestinos e um jordaniano morreram por disparos das forças de segurança israelenses nas últimas quinta e sexta-feira, em uma série de incidentes que Israel descreveu como "atentados", enquanto a presidência palestina e a Liga Árabe qualificaram de "execuções".