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Jordânia diz que jatos atacaram alvos do EI pelo segundo dia

A Jordânia disse que atacou pelo segundo dia seguido posições do Estado Islâmico para vingar execução de piloto jordaniano


	Aviões de combate: o rei Abdullah, da Jordânia, prometeu vingar a morte brutal do piloto Mouath al-Kasaesbeh
 (Dmitry Kostyukov/AFP)

Aviões de combate: o rei Abdullah, da Jordânia, prometeu vingar a morte brutal do piloto Mouath al-Kasaesbeh (Dmitry Kostyukov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 18h12.

Amã - A Jordânia afirmou nesta sexta-feira ter realizado um segundo dia consecutivo de ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico para vingar a morte de um piloto jordaniano queimado vivo pelo grupo extremista.

"Vários caças da Força Aérea executaram ataques aéreos contra alvos selecionados da quadrilha Daesh", disse a TV estatal num boletim, usando um nome árabe depreciativo para os militantes.

A Jordânia disse mais cedo que tinha enviado dezenas de caças para atacar alvos do Estado Islâmico na Síria na quinta-feira, incluindo depósitos de munições e campos de treinamento.

Nesta sexta-feira, o Estado Islâmico anunciou que uma refém norte-americana que era mantida refém na Síria foi morta quando caças jordanianos atingiram o prédio onde ela estava, de acordo com o grupo de monitoramento SITE.

O rei Abdullah, da Jordânia, prometeu vingar a morte brutal do piloto Mouath al-Kasaesbeh e ordenou que os comandantes se preparassem para uma intensificação da participação numa coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo.

Mas muitos jordanianos temem ser arrastados para um conflito que poderia desencadear uma reação dos militantes linhas-duras dentro do reino.

A Jordânia é um importante país aliado dos EUA na luta contra militantes islâmicos e também acolheu tropas norte-americanas durante as operações que levaram à invasão do Iraque em 2003.

O país também abriga centenas de instrutores militares norte-americanos que reforçam as defesas nas fronteiras da Síria e do Iraque e estão determinados a impedir que os jihadistas cruzem as fronteiras.

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