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Jeb Bush se diz a favor de reforma pró-imigrantes ilegais

Pré-candidato republicado à presidência dos Estados Unidos disse que tema terá prioridade caso vença as eleições de 2016.

O pré-candidato á presidência dos Estados Unidos Jeb Bush (REUTERS/Joe Skipper)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2015 às 17h26.

Miami - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Jeb Bush, disse ser a favor de uma reforma migratória que "tire das sombras" e confira legalidade aos mais de 11 milhões de imigrantes ilegais que residem no país, em entrevista transmitida neste domingo pela emissora hispânica "Telemundo".

"Chegar aqui legalmente deve ser mais fácil do que chegar ilegalmente", afirmou o ex-governador da Flórida durante uma entrevista ao programa "Enfoque" e na qual prometeu que daria prioridade à reforma migratória caso vença as eleições de 2016.

Em sua opinião, o ideal, primeiro, é reforçar as fronteiras para, depois, resolver a situação dos imigrantes ilegais. Segundo ele, é possível achar um consenso para resolver o problema dos imigrantes ilegais através de proposta que permita a eles "sair das sombras e obter um status legal", embora sem possuir benefícios do governo federal.

O pré-candidato se referiu à anistia migratória que o ex-presidente Ronald Reagan promulgou em 1987 e lembrou que mais da metade daqueles beneficiados não queriam a cidadania americana, mas sim "trabalhar e viver fora das sombras", e reconheceu sua inclinação a uma proposta migratória nesse sentido.

Jeb Bush, que é casado com uma mexicana, lamentou as declarações do magnata Donald Trump, que disse que muitos mexicanos que cruzam a fronteira são "estupradores, criminosos e traficantes" e que sugeriu erguer um muro na fronteira.

"Além de ofende milhões de pessoas que estão aqui legalmente, não tem o menor cabimento e em um sentido político é mau", afirmou o ex-governador.

Ele criticou o restabelecimento de relações diplomáticas com Cuba e disse ser contrário à suspensão do embargo econômico à ilha.

"Queremos democracia em Cuba, queremos mudar as relações bilaterais, mas baseado em fatos", afirmou o pré-candidato, que está nos primeiros lugares de intenções de voto entre os republicanos. EFE

lce/cdr

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Miami - O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Jeb Bush, disse ser a favor de uma reforma migratória que "tire das sombras" e confira legalidade aos mais de 11 milhões de imigrantes ilegais que residem no país, em entrevista transmitida neste domingo pela emissora hispânica "Telemundo".

"Chegar aqui legalmente deve ser mais fácil do que chegar ilegalmente", afirmou o ex-governador da Flórida durante uma entrevista ao programa "Enfoque" e na qual prometeu que daria prioridade à reforma migratória caso vença as eleições de 2016.

Em sua opinião, o ideal, primeiro, é reforçar as fronteiras para, depois, resolver a situação dos imigrantes ilegais. Segundo ele, é possível achar um consenso para resolver o problema dos imigrantes ilegais através de proposta que permita a eles "sair das sombras e obter um status legal", embora sem possuir benefícios do governo federal.

O pré-candidato se referiu à anistia migratória que o ex-presidente Ronald Reagan promulgou em 1987 e lembrou que mais da metade daqueles beneficiados não queriam a cidadania americana, mas sim "trabalhar e viver fora das sombras", e reconheceu sua inclinação a uma proposta migratória nesse sentido.

Jeb Bush, que é casado com uma mexicana, lamentou as declarações do magnata Donald Trump, que disse que muitos mexicanos que cruzam a fronteira são "estupradores, criminosos e traficantes" e que sugeriu erguer um muro na fronteira.

"Além de ofende milhões de pessoas que estão aqui legalmente, não tem o menor cabimento e em um sentido político é mau", afirmou o ex-governador.

Ele criticou o restabelecimento de relações diplomáticas com Cuba e disse ser contrário à suspensão do embargo econômico à ilha.

"Queremos democracia em Cuba, queremos mudar as relações bilaterais, mas baseado em fatos", afirmou o pré-candidato, que está nos primeiros lugares de intenções de voto entre os republicanos. EFE

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