Mundo

Jean-Marie Le Pen oficializa apoio à filha nas eleições francesas

O cofundador do partido ultradireitista Frente Nacional (FN) oficializou seu apoio a sete dias do primeiro turno das eleições na França

Marine Le Pen: Presidente do partido ultradireitista lidera as intenções de voto junto com o centrista Emmanuel Macron (Benoit Tessier/Reuters)

Marine Le Pen: Presidente do partido ultradireitista lidera as intenções de voto junto com o centrista Emmanuel Macron (Benoit Tessier/Reuters)

E

EFE

Publicado em 16 de abril de 2017 às 13h33.

Última atualização em 16 de abril de 2017 às 13h34.

Paris - O cofundador do partido ultradireitista Frente Nacional (FN), Jean-Marie Le Pen, encerrou neste domingo (16) o clima de cabo de guerra dentro da legenda e expressou apoio público a sua filha Marine nas eleições presidenciais francesas.

"São os candidatos: Mélenchon, dos comunistas. Macron, dos oportunistas. Fillon, dos reincidentes. Eu voto em Marine!", disse o patriarca em uma mensagem no Twitter.

Jean-Marie Le Pen, de 88 anos, oficializou seu apoio a sete dias do primeiro turno dessas eleições, no qual a atual presidenta do FN lidera as intenções de voto junto com o centrista Emmanuel Macron.

As diferenças entre pai e filha chegaram nos últimos anos aos tribunais. O político extremista foi afastado do partido em 20 de agosto de 2015 por seus comentários antissemitas e negacionistas. Em novembro, os juízes validaram sua exclusão como militante, mas mantiveram seu cargo como presidente de honra.

As eleições presidenciais francesas terão seu primeiro turno no próximo domingo, 23 de abril, e o segundo, para o qual passarão os dois candidatos mais votados, está marcado para 7 de maio.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesFrançaPartidos políticos

Mais de Mundo

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; a menor desde 2021

Israel ordena a evacuação de 14 cidades no sul do Líbano antes de atacá-las

Trump ganhou 1 milhão de votos entre 2020 e 2024; democratas perderam 9,4 milhões