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Japão teme ataques terroristas do EI durante reunião do G7

As autoridades japonesas consideram que a realização da reunião do G7 em maio de 2016 transforma o Japão em um "alvo fácil"


	Segurança: o relatório indica que existem simpatizantes do EI no Japão e alguns deles teriam a intenção de se unir ao grupo terrorista na Síria
 (Takashi Aoyama/Getty Images)

Segurança: o relatório indica que existem simpatizantes do EI no Japão e alguns deles teriam a intenção de se unir ao grupo terrorista na Síria (Takashi Aoyama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 07h24.

Tóquio - Um relatório divulgado nesta terça-feira pela Polícia Nacional do Japão alertou sobre a possibilidade de o país ser um dos alvos de atentados terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) durante a próxima cúpula do G7.

As autoridades japonesas consideram que a realização da reunião do G7 em maio de 2016 transforma o Japão em um "alvo fácil" para o jihadistas e apontaram que um atentado contra "alvos vulneráveis", como o transporte público, "não pode ser descartado".

Além disso, o relatório indica que existem simpatizantes do EI no Japão. Inclusive, alguns deles teriam a intenção de se unir ao grupo terrorista na Síria, informou a emissora pública "NHK".

O governo do Japão acaba de colocar em operação uma agência especial de inteligência antiterrorista para prevenir possíveis ataques contra os cidadãos do país, que se transformaram em "vítimas potenciais" desse tipo de atentado, segundo o documento.

A unidade antiterrorista, que tem como objetivo reforçar a segurança do país após os atentados de Paris, foi implantada após o sequestro e assassinato no início do ano de dois japoneses na Síria.

Outros três cidadãos do país foram vítimas de um atentado realizado por uma célula jihadista na Tunísia.

A criação da agência é essencial para prevenir ataques terroristas no Japão, afirmou hoje o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe.

O órgão é formado por funcionários do alto escalão dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, além de membros das agências nacionais de Polícia e de Inteligência e Segurança.

Entre as tarefas da nova força de segurança está a compilação e análise de informações sobre atividades terroristas na Ásia, no Oriente Médio e na África, assim como a cooperação com a comunidade internacional e a implantação de medidas para prevenir ataques.

O Japão será sede nos próximos anos de vários eventos internacionais importantes, com destaque para a cúpula do G7 em maio de 2016, o Mundial de Rugby de 2019 e os Jogos Olímpicos de 2020.

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