Japão retira alerta de tsunami após terremoto de 7,4 graus
Alerta de tsunami ficou em vigor por quase seis horas depois de um terremoto de 7,4 de intensidade atingiu Fukushima
EFE
Publicado em 22 de novembro de 2016 às 07h24.
Tóquio - O Japão retirou o alerta de tsunami que afetou a costa leste da principal ilha japonesa e que tinha sido ativada por causa do terremoto de 7,4 graus que atingiu nesta terça-feira o nordeste do país e provocou ondas de até 1,4 metro.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) manteve em vigor o alerta durante quase seis horas depois que o terremoto, cujo hipocentro foi localizado a 25 quilômetros de profundidade no Pacífico e cerca de 50 quilômetros da costa da cidade de Okuma (província de Fukushima), e atingiu com força a região leste e nordeste do arquipélago.
Nem o tremor, nem a alta da maré ocasionaram danos importantes, assim como não houve registro de feridos gravemente, segundo informou a emissora pública "NHK".
As autoridades ativaram logo após o terremoto ocorrido às 5h59 (hora local) o alerta de retirada no litoral de Fukushima, diante da possível chegada de um tsunami de até três metros.
Posteriormente também ocorreu no litoral das províncias de Aomori, Iwate, Miyagi, Ibaraki e Chiba, e até mesmo um arquipélago que pertence a Tóquio, antes do choque esperado de uma onda de um metro.
O porto da cidade de Sendai, a maior do nordeste do Japão, registrou a maior alta do nível do mar, com a chegada de ondas de até 1,4 metro.
Várias localidades litorâneas da região registraram também tsunamis de entre 30 e 90 centímetros sem terem causados nenhum dano.
Finalmente, a JMA decidiu desativar o alerta por tsunami às 12h50 (hora local).
Por conta do terremoto, os serviços ferroviários do leste do Japão ficaram parcialmente suspensos e aconteceu também um incêndio em um complexo petroleiro na cidade de Iwaki, na província de Fukushima, mas que foi rapidamente controlado.
O tremor também danificou uma bomba do sistema de refrigeração de combustível da usina nuclear de Fukushima Daini, mas a empresa responsável, Tokyo Electric Power (TEPCO), ativou o sistema auxiliar cerca de 90 minutos depois.
O problema não não gerou nenhum tipo de emissão radioativa, de acordo com a TEPCO.