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Japão reabre ao turismo após mais de dois anos fechado devido à pandemia

O país fechou suas fronteiras no início da pandemia e impediu inclusive o retorno de residentes estrangeiros

Japão: a partir desta terça, a entrada sem visto para visitantes de 68 países e territórios foi retomada. (Agence France-Presse/AFP)

Japão: a partir desta terça, a entrada sem visto para visitantes de 68 países e territórios foi retomada. (Agence France-Presse/AFP)

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AFP

Publicado em 11 de outubro de 2022 às 08h13.

O Japão reabriu as portas ao turismo nesta terça-feira (11) após dois anos e meio de duras restrições devido à covid-19, e as autoridades esperam a chegada de visitantes atraídos por um iene barato, o que ajudará a sustentar a economia. 

Na madrugada desta terça-feira, chegaram turistas de Israel, França e Reino Unido.

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"É um sonho muito, muito longo tornado realidade", disse Adi Bromshtine, uma aposentada de 69 anos que chegou ao aeroporto de Haneda, em Tóquio, vindo de Israel. "Planejamos antes da covid e estávamos esperando", disse ela à AFP.

Itay Galili, um estudante de 22 anos, disse que monitorou de perto as notícias para saber quando as fronteiras serão reabertas.

"Assim que soube que iam reabrir no dia 11, comecei a planejar. As passagens eram caras (...) mas nenhum preço é muito alto", disse à AFP.

O Japão fechou suas fronteiras no início da pandemia e impediu inclusive o retorno de residentes estrangeiros. A partir desta terça, a entrada sem visto para visitantes de 68 países e territórios foi retomada.

Entre as exigências que ainda vigoram está a obrigatoriedade de estar vacinado ou apresentar teste negativo de coronavírus três dias antes de viajar.

O Japão recebeu um recorde de 31,9 milhões de visitantes estrangeiros em 2019, mas o número caiu para 250.000 em 2021.

Uma novidade para os turistas estrangeiros será a desvalorização da moeda local, o iene, avaliado em cerca de 145 por dólar, patamar não visto em duas décadas.

O governo já interveio uma vez para fortalecer a moeda, e o primeiro-ministro Fumio Kishida citou a fraqueza do iene como um fator que ele espera que ajude a atrair turistas.

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