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Japão pode entregar tratamento experimental contra ebola

O país anunciou que está disposto a entregar tratamento experimental contra o vírus ebola, que já matou mais de 1.400 pessoas

Integrantes da ONG Médicos Sem Fronteiras em hopsital de Monróvia, Libéria (Zoom Dosso/AFP)

Integrantes da ONG Médicos Sem Fronteiras em hopsital de Monróvia, Libéria (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 12h40.

Tóquio - O Japão anunciou nesta segunda-feira estar disposto a entregar um tratamento experimental elaborado por uma empresa do país para lutar contra o vírus ebola.

A atual epidemia da doença já matou mais de 1.400 pessoas em quatro países da África ocidental.

"Nosso país está disposto a entregar medicamento em cooperação com o fabricante se a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitar", declarou o secretário-geral do governo, Yoshihide Suga.

Até o momento não existe nenhuma vacina ou antiviral homologado contra o ebola.

Diante da atual epidemia, a comunidade médica internacional aprovou em meados de agosto os tratamentos experimentais.

O medicamento japonês se chama favipiravir (ou "T-705"). É comercializado pela Toyama Chemical, filial da empresa de imagens FujiFilm Holdings, com o nome Avigan.

Na comparação com o ZMapp, o soro experimental americano com o qual foram tratados com sucesso dois pacientes americanos, apresenta a vantagem de ter sido homologado em março no Japão como antiviral contra a gripe e está atualmente em fase de exames técnicos nos Estados Unidos.

"Antes mesmo da OMS tomar uma decisão, estamos dispostos a responder aos pedidos individuais (de médicos) sob certas condições porque é um caso urgente", declarou Suga.

"Temos estoque suficiente para mais de 20.000 pessoas", completou.

A atual epidemia, a mais grave desde a descoberta do vírus em 1976, deixou pelo menos 1.427 mortos na Libéria, Serra Leoa, Guiné e, em menor medida, Nigéria, segundo a OMS.

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