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Japão perdoará parte da dívida da Tepco por descontaminação

O objetivo do governo é que a operadora da usina nuclear tenha recursos para acelerar os trabalhos de limpeza em torno da central de Fukushima

Trabalhadores com roupa de segurança na usina nuclear de Fukushima: o governo pretende também assumir o custo das instalações necessárias para armazenar e descontaminar a terra (REUTERS/Issei Kato/Files)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 05h54.

Tóquio - O governo do Japão planeja perdoar a operadora da usina nuclear de Fukushima , Tokyo Electric Power (Tepco), de parte das despesas para a descontaminação das áreas afetadas pelo aumento da radiação, em seu objetivo de acelerar os trabalhos de limpeza em torno da central, informou nesta terça-feira o jornal 'Nikkei'.

O Executivo japonês prepara uma proposta que permitiria à Tepco pagar somente 1,5 trilhões de ienes (US$ 15,3 bilhões) do total de 5 trilhões de ienes (US$ 51 bilhões) que deve custar à descontaminação dos arredores da central de Fukushima.

A estratégia do governo é acelerar a limpeza das áreas interditadas ao redor da usina, devido às dificuldades econômicas da Tepco para cumprir com as indenizações milionárias para os atingidos pela crise nuclear e no processo de desmantelamento da central, que é estimado que dure mais de 40 anos.

O governo pretende também assumir o custo das instalações necessárias para armazenar e descontaminar a terra, muito suscetível a acumular radiação, em uma operação que pode custar até 2 trilhões de ienes (US$ 20,4 bilhões).

Segundo o 'Nikkei', o Executivo pode apresentar na próxima semana um relatório para convencer o restante dos grupos parlamentares sobre a necessidade de se investir recursos públicos na descontaminação de Fukushima.

Uma das fórmulas que deverá propor será a criação de um fundo especial de reconstrução, o que poderia representar um aumento dos impostos já alocados em verbas como o desenvolvimento energético e elevar novamente, após o aumento de perto de 9% do ano passado, as tarifas de energia elétrica do país.

No período de abril a junho, o primeiro trimestre do ano fiscal japonês, a Tepco notificou um prejuízo, antes dos impostos, de 29,490 bilhões de ienes (US$ 301 milhões).

A empresa, que fornece eletricidade para cerca de 30 milhões de pessoas na região de Tóquio, está imersa em processo de reestruturação de 10 anos sob controle do Estado, de quem recebeu uma injeção de 1 trilhão de ienes (US$ 10,2 bilhões) no ano passado para solucionar problemas econômicos.

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O Executivo japonês prepara uma proposta que permitiria à Tepco pagar somente 1,5 trilhões de ienes (US$ 15,3 bilhões) do total de 5 trilhões de ienes (US$ 51 bilhões) que deve custar à descontaminação dos arredores da central de Fukushima.

A estratégia do governo é acelerar a limpeza das áreas interditadas ao redor da usina, devido às dificuldades econômicas da Tepco para cumprir com as indenizações milionárias para os atingidos pela crise nuclear e no processo de desmantelamento da central, que é estimado que dure mais de 40 anos.

O governo pretende também assumir o custo das instalações necessárias para armazenar e descontaminar a terra, muito suscetível a acumular radiação, em uma operação que pode custar até 2 trilhões de ienes (US$ 20,4 bilhões).

Segundo o 'Nikkei', o Executivo pode apresentar na próxima semana um relatório para convencer o restante dos grupos parlamentares sobre a necessidade de se investir recursos públicos na descontaminação de Fukushima.

Uma das fórmulas que deverá propor será a criação de um fundo especial de reconstrução, o que poderia representar um aumento dos impostos já alocados em verbas como o desenvolvimento energético e elevar novamente, após o aumento de perto de 9% do ano passado, as tarifas de energia elétrica do país.

No período de abril a junho, o primeiro trimestre do ano fiscal japonês, a Tepco notificou um prejuízo, antes dos impostos, de 29,490 bilhões de ienes (US$ 301 milhões).

A empresa, que fornece eletricidade para cerca de 30 milhões de pessoas na região de Tóquio, está imersa em processo de reestruturação de 10 anos sob controle do Estado, de quem recebeu uma injeção de 1 trilhão de ienes (US$ 10,2 bilhões) no ano passado para solucionar problemas econômicos.

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