Mundo

Japão irá banir importações da Crimeia

O país irá congelar os ativos dos envolvidos em "desestabilizar" a Crimeia


	Forças russas perto da cidade de Simferopol, Crimeia
 (Alexey Kravtsov/AFP)

Forças russas perto da cidade de Simferopol, Crimeia (Alexey Kravtsov/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 06h29.

São Paulo - O chefe de gabinete e porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga, declarou nesta segunda-feira que o Japão irá congelar os ativos dos envolvidos em "desestabilizar" a Crimeia e banir as importações da região. Suga ainda afirmou que irá colaborar com o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd) na suspensão de novos investimentos na Rússia.

Na semana passada, o Berd revelou que todos os Estados membros da União Europeia e vários outros países deram uma orientação clara à diretoria do Berd que, no momento, não irão aprovar novos projetos de investimentos na Rússia.

O banco possui 64 Estados membros, sendo que no primeiro semestre deste ano, 19% dos investimentos foram feitos na Rússia. Esse primeiro semestre representou um volume recorde de investimentos nos países em que o banco atua, com um portfólio total de 3,6 bilhões de euros.

A pressão por uma nova rodada de sanções contra a Rússia cresceu desde a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, em área controlada por rebeldes pró-Rússia. A aeronave caiu com 298 pessoas a bordo.

Os EUA responsabilizaram a Rússia e, no fim de semana, apresentaram imagens para argumentar que a Rússia dispara contra alvos militares da Ucrânia a partir de seu território e arma os rebeldes. Vários ministros da Alemanha também declararam apoio a uma nova rodada de sanções contra os russos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrimeiaEuropaJapãoPaíses ricosRússia

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã