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Japão homenageia vítimas do tsunami de 2011

Terremoto e tsunami deixaram mortos e provocaram acidente nuclear de Fukushima

Sendai, Miyagi, no Japão, destruída após terremoto e tsunami em 2011 (Kiyoshi Ota/Reuters)
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EFE

Publicado em 11 de março de 2018 às 10h08.

O Japão lembrou neste domingo, com várias cerimônias e um minuto de silêncio, o sétimo aniversário do terremoto e do tsunami que arrasaram parte do litoral e provocaram em Fukushima um dos piores acidentes nucleares da história.

Em diversos pontos do país, e especialmente nas regiões mais afetadas pela tragédia, os mais de 18 mortos e desaparecidos deixados pela catástrofe foram homenageados. Às 14h46 locais (2h46 em Brasília), instante quando o terremoto de magnitude 9 graus na escala Richter foi registrado, todos fizeram um minuto de silêncio.

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Assim como nos últimos anos, em Tóquio, uma cerimônia solene foi organizada no Teatro Nacional. O evento contou com a presença do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e foi presidido pelo príncipe Akishino e pela princesa Kiko.

O forte terremoto registrado no mar em frente ao nordeste do litoral do Japão gerou um grande tsunami, que destruiu cidades inteiras e atingiu em cheio a usina nuclear de Fukushima.

A água deixou a instalação sem sistema de refrigeração, o que acabou provocando a fusão parcial dos três operadores que estavam em funcionamento no momento do acidente.

Até hoje, 73.349 pessoas seguem vivendo em casas temporárias, com familiares e centros de apoio distribuídos por todo país, de acordo com dados divulgados pelo governo do Japão. A maioria dessas pessoas antes morava na região do entorno da usina nuclear, que ainda é considerada inabitável por causa do nível de radiação.

Várias áreas foram progressivamente sendo reabertas após as equipes do governo realizarem tarefas de limpeza e descontaminação radiativa, mas poucos quiseram voltar aos seus antigos lares com medo dos efeitos do acidente na região.

O acidente em Fukushima foi o segundo pior da história, sendo superado apenas pelo registrado em Chernobil, na Ucrânia. EFE

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