Japão gastaria US$ 280 bi com novo sistema de energia
Segundo o Greenpeace, este seria o valor necessário para substituir as usinas nucleares por energia solar ou eólica
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2011 às 12h45.
Tóquio - Afastar-se da energia nuclear e substituí-la por energia solar ou eólica custaria ao Japão cerca de 280 bilhões de dólares em novos investimentos até 2020, disse o Greenpeace nesta segunda-feira, pedindo a Tóquio que garanta a segurança para a futura geração de energia.
O estudo foi apresentado enquanto o Japão debate o futuro da energia nuclear depois que o terremoto e o tsunami de março provocaram a pior crise nuclear do mundo em 25 anos, na usina de Fukushima Daiichi.
Cerca de 70 por cento da população japonesa se opõe à energia nuclear e acham necessário buscar fontes alternativas de energia apesar do custo potencial.
Atualmente, apenas 11 dos 54 reatores estão operando no Japão após verificações de manutenção devido à preocupação da população. Isso significa que apenas 20 por cento da capacidade nuclear total do país está sendo utilizado. A energia solar e a eólica é responsável por cerca de 1 por cento da eletricidade do país.
Em um cenário de energia verde, que inclui um aumento pequeno da energia gerada por gás, o lobby ambiental propôs aumentar a capacidade geradora de turbinas eólicas dos atuais 2,1 gigawatts para 56 gigawatts e a dos painéis solares de 3,6 GW para 57 GW.
O Greenpeace também diz que o custo da eletricidade proveniente da energia solar, que agora é mais alto do que os dos combustíveis fósseis, deveria cair para níveis competitivos conforme a tecnologia avança.
"O preço (da energia solar) caiu mais de 50 por cento no último ano na Europa e vai cair outros 20 por cento nos próximos 12 meses", disse Sven Teske, especialista sênior em energia do Greenpeace International.
O Greenpeace quer que o Japão reduza sua capacidade por energia de carvão em 60 por cento, para 19,3 GW dentro de 10 anos. O Japão também deveria reduzir a capacidade de usinas de energia abastecidas por petróleo em 16 por cento, enquanto aumenta a capacidade de energia gerada por gás natural, acrescentou.
Tóquio - Afastar-se da energia nuclear e substituí-la por energia solar ou eólica custaria ao Japão cerca de 280 bilhões de dólares em novos investimentos até 2020, disse o Greenpeace nesta segunda-feira, pedindo a Tóquio que garanta a segurança para a futura geração de energia.
O estudo foi apresentado enquanto o Japão debate o futuro da energia nuclear depois que o terremoto e o tsunami de março provocaram a pior crise nuclear do mundo em 25 anos, na usina de Fukushima Daiichi.
Cerca de 70 por cento da população japonesa se opõe à energia nuclear e acham necessário buscar fontes alternativas de energia apesar do custo potencial.
Atualmente, apenas 11 dos 54 reatores estão operando no Japão após verificações de manutenção devido à preocupação da população. Isso significa que apenas 20 por cento da capacidade nuclear total do país está sendo utilizado. A energia solar e a eólica é responsável por cerca de 1 por cento da eletricidade do país.
Em um cenário de energia verde, que inclui um aumento pequeno da energia gerada por gás, o lobby ambiental propôs aumentar a capacidade geradora de turbinas eólicas dos atuais 2,1 gigawatts para 56 gigawatts e a dos painéis solares de 3,6 GW para 57 GW.
O Greenpeace também diz que o custo da eletricidade proveniente da energia solar, que agora é mais alto do que os dos combustíveis fósseis, deveria cair para níveis competitivos conforme a tecnologia avança.
"O preço (da energia solar) caiu mais de 50 por cento no último ano na Europa e vai cair outros 20 por cento nos próximos 12 meses", disse Sven Teske, especialista sênior em energia do Greenpeace International.
O Greenpeace quer que o Japão reduza sua capacidade por energia de carvão em 60 por cento, para 19,3 GW dentro de 10 anos. O Japão também deveria reduzir a capacidade de usinas de energia abastecidas por petróleo em 16 por cento, enquanto aumenta a capacidade de energia gerada por gás natural, acrescentou.