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Japão acredita que é prematuro discutir substituição de Strauss-Kahn

Porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, não considera um novo sucessor para Strauss-Kahn da Europa, da Ásia ou de outras partes do mundo

Strauss-Kahn foi o encarregado de supervisionar uma histórica transferência de cotas de representação no FMI dos países ricos a economias emergentes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 09h35.

Tóquio - O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, considerou nesta quarta-feira prematuro discutir nomes para substituir Dominique Strauss-Kahn à frente da direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) após sua detenção por suposta tentativa de estupro.

As declarações de Edano acontecem depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ter defendido a renúncia de Strauss-Kahn, que, segundo sua opinião, "não está em condições" de liderar o organismo.

Em entrevista coletiva, Edano indicou que "é prematuro" considerar uma mudança no FMI ao ser perguntado se o sucessor de Strauss-Kahn deveria provir novamente da Europa, da Ásia ou de outras partes do mundo, informou a agência local "Kyodo".

O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, confessou na terça-feira estar "surpreso" pela detenção de Strauss-Kahn nos EUA e expressou o desejo de que o FMI continue desempenhando seu papel contra as crises financeiras.

Após os EUA, o Japão é o segundo maior contribuinte do FMI, instituição que historicamente esteve dirigida por um europeu, enquanto o Banco Mundial é liderado por americanos.

Strauss-Kahn foi o encarregado de supervisionar uma histórica transferência de cotas de representação no FMI dos países ricos a economias emergentes, elevando sobretudo a importância da China.

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Tóquio - O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, considerou nesta quarta-feira prematuro discutir nomes para substituir Dominique Strauss-Kahn à frente da direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) após sua detenção por suposta tentativa de estupro.

As declarações de Edano acontecem depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ter defendido a renúncia de Strauss-Kahn, que, segundo sua opinião, "não está em condições" de liderar o organismo.

Em entrevista coletiva, Edano indicou que "é prematuro" considerar uma mudança no FMI ao ser perguntado se o sucessor de Strauss-Kahn deveria provir novamente da Europa, da Ásia ou de outras partes do mundo, informou a agência local "Kyodo".

O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, confessou na terça-feira estar "surpreso" pela detenção de Strauss-Kahn nos EUA e expressou o desejo de que o FMI continue desempenhando seu papel contra as crises financeiras.

Após os EUA, o Japão é o segundo maior contribuinte do FMI, instituição que historicamente esteve dirigida por um europeu, enquanto o Banco Mundial é liderado por americanos.

Strauss-Kahn foi o encarregado de supervisionar uma histórica transferência de cotas de representação no FMI dos países ricos a economias emergentes, elevando sobretudo a importância da China.

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