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Japão acelera alta das exportações e amplia saldo

Resultado superou a mediana das previsões de economistas consultados

Fábrica de automóveis no Japão: exportação de carros puxou superávit do país (Junko Kimura/Getty Images)

Fábrica de automóveis no Japão: exportação de carros puxou superávit do país (Junko Kimura/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 06h14.

Tóquio - As exportações japonesas aumentaram pelo 13º mês consecutivo em dezembro, com um crescimento de 13% em relação ao mesmo mês de 2009, para 6,113 trilhões de ienes (US$ 74,395 bi), em parte graças à elevação das exportações de automóveis e maquinários, segundo informou o Ministério das Finanças.

O resultado superou a mediana das previsões de economistas consultados pela Dow Jones, que era de um aumento de 9,9%. A alta também foi maior do que a registrada em novembro, quando as vendas externas cresceram 9,1% sobre o mesmo mês do ano anterior, para 5,441 trilhões de ienes.

O superávit comercial do Japão aumentou 34,1% em dezembro sobre o mesmo mês de 2009, para 727,7 bilhões de ienes (US$ 8,856 bi), superando a expectativa de um saldo de 469,6 bilhões de ienes no mês. As importações tiveram alta de 10,6%, para 5,385 trilhões de ienes (US$ 65,535 bi). Em novembro, as importações japonesas haviam subido 14,2% sobre as de novembro de 2009, para 5,278 trilhões de ienes.

Em 2010, as exportações japonesas cresceram 24,4%, para 67,406 trilhões de ienes (US$ 820,331 bi), enquanto as importações aumentaram 17,7%, para 60,636 trilhões de ienes (US$ 737,94 bi). Isso deu ao Japão um superávit comercial de 6,770 trilhões de ienes (US$ 82,390 bi) no ano, cerca de duas vezes e meia o saldo obtido em 2009.

As exportações para a China atingiram um recorde no ano passado, com crescimento de 27,9% sobre o ano anterior e total de 13,087 trilhões de ienes (US$ 159,269 bi), basicamente em razão da demanda por automóveis e maquinários. Os resultados sugerem que a economia japonesa pode em breve se livrar do marasmo sentido no último trimestre do ano passado, depois que o crescimento das exportações desacelerou. As informações são da Dow Jones.

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