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Jacksonville registra nível recorde em rio após passagem de Irma

Os níveis do rio e de seus afluentes já superaram a marca histórica anterior, registrada após a passagem do furacão Dora em 1964

Furacão Irma: as autoridades locais já informaram que os alagamentos continuarão nos próximos dias (Carlo Allegri/Reuters)

Furacão Irma: as autoridades locais já informaram que os alagamentos continuarão nos próximos dias (Carlo Allegri/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 18h04.

Miami - Maior cidade da Flórida, Jacksonville, que fica na costa nordeste do estado, sofre graves alagamentos devido à passagem do furacão Irma, que provocou o transbordamento do rio St. Johns, que desagua no Atlântico.

Segundo porta-vozes do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), os níveis do rio e de seus afluentes já superaram a marca histórica anterior, registrada após a passagem do furacão Dora em 1964.

Além da preocupação com o aumento do nível do rio, há a de que o vento sopra para o sul, o que empurra as águas para o centro de Jacksonville.

Apesar de o nível do St. Johns ter passado de 1,6 metro ao meio-dia desta segunda-feira, o Serviço Meteorológico Nacional informou que se espera que possa subir de 30 a 60 centímetros. Com isso, as autoridades locais já informaram que os alagamentos continuarão nos próximos dias.

O prefeito da cidade, Lenny Curry, ordenou a evacuação de 264 mil moradores de áreas costeiras, das regiões mais baixas e de trailers, e o NHC alertou que a situação pode piorar devido à maré alta durante a tarde.

Em seu boletim das 14h (horário local; 16h de Brasília), o NHC disse que a agora tempestade tropical Irma está no estado da Geórgia, onde centenas de milhares de pessoas estão sem luz e o aeroporto de Atlanta cancelou 800 voos.

Irma chegou no domingo ao sul da Flórida como furacão de categoria 4, mas se enfraqueceu rumo ao norte, embora tenha provocado fortes chuvas e rajadas de vento.

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