Itamaraty acompanha de perto sequestro de brasileiras
Duas turistas foram levadas de ônibus por um grupo de beduínos no Sinai
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2012 às 18h08.
O Ministério de Relações Exteriores confirmou o sequestro, por parte de um grupo de beduínos, de duas turistas brasileiras e um guia local no Egito e disse que as negociações para tratar a libertação das reféns 'estão em curso'. Segundo um porta-voz da Chancelaria brasileira, a embaixada no Cairo acompanha de perto as negociações do Ministério do Interior do Egito para libertar as turistas.
Fontes oficiais apresentaram informações conflitantes sobre a idade das vítimas. Uma informação preliminar afirmava que as duas eram adolescentes, mas um policial disse que uma tem 18 anos e a outra 40.
Os sequestradores, que viajavam em um veículo 4x4, interceptaram o ônibus no qual viajava um grupo com cerca de 45 turistas brasileiros na região de Wadi Firan, no sul da Península do Sinai, e levaram as duas mulheres e seu guia. Eles retornavam à capital egípcia após visitar o mosteiro de Santa Catarina, que está situado no Monte Sinai. O resto dos turistas está viajando a 'um lugar seguro', escoltados por policiais e militares egípcios, segundo o Ministério de Relações Exteriores.
Esse é o terceiro episódio envolvendo sequestro de turistas estrangeiros registrado no Sinai somente em 2012, depois que membros de tribos beduínas retiveram em fevereiro três turistas sul-coreanos e outros dois turistas americanos. A Península do Sinai, desmilitarizada por causa dos acordos de paz de Camp David entre Israel e Egito (1978), se transformou em um dos principais pólos de atração turística do Egito, graças principalmente ao encantamento de sua costa e a centros históricos religiosos como o mosteiro de Santa Catarina.
Porém, desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak ano passado, a região do Sinai se tornou uma área ainda mais violenta, com ataques a delegacias de polícia e explosões frequentes contra oleodutos que levam gás ao vizinho Israel.
O Ministério de Relações Exteriores confirmou o sequestro, por parte de um grupo de beduínos, de duas turistas brasileiras e um guia local no Egito e disse que as negociações para tratar a libertação das reféns 'estão em curso'. Segundo um porta-voz da Chancelaria brasileira, a embaixada no Cairo acompanha de perto as negociações do Ministério do Interior do Egito para libertar as turistas.
Fontes oficiais apresentaram informações conflitantes sobre a idade das vítimas. Uma informação preliminar afirmava que as duas eram adolescentes, mas um policial disse que uma tem 18 anos e a outra 40.
Os sequestradores, que viajavam em um veículo 4x4, interceptaram o ônibus no qual viajava um grupo com cerca de 45 turistas brasileiros na região de Wadi Firan, no sul da Península do Sinai, e levaram as duas mulheres e seu guia. Eles retornavam à capital egípcia após visitar o mosteiro de Santa Catarina, que está situado no Monte Sinai. O resto dos turistas está viajando a 'um lugar seguro', escoltados por policiais e militares egípcios, segundo o Ministério de Relações Exteriores.
Esse é o terceiro episódio envolvendo sequestro de turistas estrangeiros registrado no Sinai somente em 2012, depois que membros de tribos beduínas retiveram em fevereiro três turistas sul-coreanos e outros dois turistas americanos. A Península do Sinai, desmilitarizada por causa dos acordos de paz de Camp David entre Israel e Egito (1978), se transformou em um dos principais pólos de atração turística do Egito, graças principalmente ao encantamento de sua costa e a centros históricos religiosos como o mosteiro de Santa Catarina.
Porém, desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak ano passado, a região do Sinai se tornou uma área ainda mais violenta, com ataques a delegacias de polícia e explosões frequentes contra oleodutos que levam gás ao vizinho Israel.