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Italiano assume comando do Alto Comissariado para Refugiados

Grandi substitui no cargo o ex-primeiro-ministro português Antonio Guterres, que comandava o Acnur desde 2005

Campo de refugiados da ONU: Filipo Grandi, de 58 anos, deve prosseguir com os esforços para ajudar os 60 milhões de refugiados e deslocados (AFP/ Khalil Mazraawi)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 09h40.

O diplomata italiano Filippo Grandi assumiu oficialmente nesta segunda-feira a direção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), com o objetivo de ajudar 60 milhões de deslocados no mundo, um número recorde.

"O Acnur navega em águas extraordinariamente difíceis", afirma Grandi em um comunicado divulgado em Genebra.

Grandi substitui no cargo o ex-primeiro-ministro português Antonio Guterres, que comandava o Acnur desde 2005.

"A combinação de múltiplos conflitos, de deslocamentos em massa, de novos desafios no domínio do asilo, a diferença entre o financiamento humanitário necessário e os recursos disponíveis e o aumento da xenofobia é muito perigosa", destacou o Alto Comissário.

Filipo Grandi, de 58 anos, deve prosseguir com os esforços da ONU para ajudar os 60 milhões de refugiados e deslocados registrados no mundo, apesar da falta de recursos.

Grandi dirigiu a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) de 2010 a 2014 e trabalhou para o Acnur no Sudão, Síria, Turquia e Iraque.

O número de 60 milhões de deslocados é o maior da história, acima dos 50 milhões registrados durante a Segunda Guerra Mundial.

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O diplomata italiano Filippo Grandi assumiu oficialmente nesta segunda-feira a direção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), com o objetivo de ajudar 60 milhões de deslocados no mundo, um número recorde.

"O Acnur navega em águas extraordinariamente difíceis", afirma Grandi em um comunicado divulgado em Genebra.

Grandi substitui no cargo o ex-primeiro-ministro português Antonio Guterres, que comandava o Acnur desde 2005.

"A combinação de múltiplos conflitos, de deslocamentos em massa, de novos desafios no domínio do asilo, a diferença entre o financiamento humanitário necessário e os recursos disponíveis e o aumento da xenofobia é muito perigosa", destacou o Alto Comissário.

Filipo Grandi, de 58 anos, deve prosseguir com os esforços da ONU para ajudar os 60 milhões de refugiados e deslocados registrados no mundo, apesar da falta de recursos.

Grandi dirigiu a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) de 2010 a 2014 e trabalhou para o Acnur no Sudão, Síria, Turquia e Iraque.

O número de 60 milhões de deslocados é o maior da história, acima dos 50 milhões registrados durante a Segunda Guerra Mundial.

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