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Itália recupera Picasso perdido por moldureiro aposentado

A polícia da Itália tomou posse do quadro quando um homem de Roma solicitou uma permissão oficial para exportá-lo para que fosse vendido em um leilão

O aposentado declarou que recebeu o quadro de presente de um cliente idoso em 1978, por ter consertado uma moldura de foto muito estimada de sua falecida esposa sem cobrar (Gabriel Bouys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 15h48.

Roma - A polícia italiana recuperou uma pintura do mestre espanhol Pablo Picasso que um moldureiro aposentado de Roma disse ter ganho quase 40 anos atrás.

O óleo “Violino e Garrafa sobre a Mesa”, de 1912, mostra a imagem cubista de um violino e uma garrafa de cerveja. A obra está avaliado em 15 milhões de euros.

O esquadrão especial da polícia da Itália responsável por procurar obras de arte roubadas tomou posse do quadro quando um homem de Roma, que não foi identificado, solicitou uma permissão oficial para exportá-lo para que fosse vendido em um leilão.

Os investigadores atestaram a autenticidade da pintura, mas ainda tentam determinar se o aposentado é seu proprietário legítimo.

O homem declarou que recebeu o quadro de presente de um cliente idoso em 1978 por ter consertado uma moldura de foto muito estimada de sua falecida esposa sem cobrar.

Como o fabricante de molduras não sabia se tratar de um Picasso valioso, segundo a polícia, manteve a pintura guardada durante 36 anos “sem nenhum cuidado especial”, até descobrir –por acaso, como afirmou– ser uma obra do artista espanhol.

A Itália tem um histórico de quadros roubados. No ano passado, o esquadrão especial exibiu uma pintura do pós-impressionista francês Paul Gauguin que foi roubada na Grã-Bretanha em 1970 e acabou pendurada na cozinha de um operário aposentado da Sicília.

Em 1911, o italiano Vincenzo Peruggia levou a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci do Museu do Louvre em Paris. Ele foi preso dois anos depois, quando tentou vendê-la à Galeria Uffizi, de Florença, e foi condenado a cerca de seis meses de prisão pelo roubo.

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O esquadrão especial da polícia da Itália responsável por procurar obras de arte roubadas tomou posse do quadro quando um homem de Roma, que não foi identificado, solicitou uma permissão oficial para exportá-lo para que fosse vendido em um leilão.

Os investigadores atestaram a autenticidade da pintura, mas ainda tentam determinar se o aposentado é seu proprietário legítimo.

O homem declarou que recebeu o quadro de presente de um cliente idoso em 1978 por ter consertado uma moldura de foto muito estimada de sua falecida esposa sem cobrar.

Como o fabricante de molduras não sabia se tratar de um Picasso valioso, segundo a polícia, manteve a pintura guardada durante 36 anos “sem nenhum cuidado especial”, até descobrir –por acaso, como afirmou– ser uma obra do artista espanhol.

A Itália tem um histórico de quadros roubados. No ano passado, o esquadrão especial exibiu uma pintura do pós-impressionista francês Paul Gauguin que foi roubada na Grã-Bretanha em 1970 e acabou pendurada na cozinha de um operário aposentado da Sicília.

Em 1911, o italiano Vincenzo Peruggia levou a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci do Museu do Louvre em Paris. Ele foi preso dois anos depois, quando tentou vendê-la à Galeria Uffizi, de Florença, e foi condenado a cerca de seis meses de prisão pelo roubo.

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