Itália realiza funeral na Catedral de Milão para Silvio Berlusconi
Governo italiano decretou para esta quarta-feira um dia de luto nacional em homenagem ao magnata
Agência de notícias
Publicado em 14 de junho de 2023 às 06h39.
Última atualização em 14 de junho de 2023 às 06h39.
O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi , que morreu na última segunda-feira aos 86 anos, terá um funeral de Estado realizado nesta quarta-feira, às 15 horas, na Catedral de Milão, uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico da Europa. O caixão ficará exposto por alguns minutos e a cerimônia será transmitida ao vivo pela televisão e em dois telões posicionados em frente à igreja. Além disso, o Governo italiano decretou para esta quarta-feira um dia de luto nacional em homenagem a Berlusconi.
Desde segunda-feira, as bandeiras italianas e europeias também estão a meia haste em todos os edifícios públicos em Itália e em todas representações diplomáticas e consulares. O corpo de Berlusconi esteve em câmara ardente na segunda-feira na sua mansão, na Villa Martino de Arcore, cidade próxima de Monza, ao norte de Milão.
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Funeral terá número limitado de convidados
De acordo com a imprensa local, o funeral deve replicar o esquema já testado nos últimos anos com grandes eventos na cidade: número limitado de convidados, entradas controladas com portões bem visíveis e rotas de fuga para eventuais intervenções de veículos de emergência. O plano de segurança foi desenvolvido nesta terça-feira em uma reunião no Palazzo Diotti, sede da Prefeitura de Milão, e após uma inspeção no interior da Catedral.
O presidente Sergio Mattarella e a primeira-ministra Giorgia Meloni estarão presentes. Também são aguardados o presidente iraquiano, Abdul Latif Rashid, o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, ambos os capitães-regente da República de San Marino, Alessandro Scarano e Adele Tonnini, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e os chanceleres da Croácia, Gordan Grli-Radman, Kosovo, Meliza Haradinaj-Stublla, Malta, Ian Borg, e Tunísia, Nabil Ammar. Além de representantes do governo da Armênia, Holanda, Sérvia e um enviado especial do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida. Haverá também 47 embaixadores e sete encarregados de negócios, de acordo com o canal Skytg24.