Itália quer frear combates na Líbia para abrir corredores humanitários
Suspensão de ataques servirá para ajudar a população, segundo ministro de Relações Exteriores italiano
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 07h09.
Roma - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, pediu nesta quarta-feira uma "suspensão imediata das hostilidades na Líbia para criar corredores humanitários que possam ajudar a população".
Frattini fez esta chamada durante seu comparecimento perante uma comissão da Câmara dos Deputados que analisa o Conselho Europeu que terá início nesta quinta-feira em Bruxelas.
O titular da pasta de Relações Exteriores ressaltou que a interrupção das hostilidades permitiria o acesso a localidades isoladas da Líbia nas quais a situação humanitária é "dramática, como acontece nas imediações de Misrata e na própria Trípoli".
Frattini ressaltou que neste momento é "fundamental que cessem as ações armadas" para proporcionar "ajuda imediata" à população, ao tempo que insistiu que a "prioridade na estratégia política das negociações" continua sendo alcançar um cessar-fogo.
O chefe da diplomacia italiana se referiu ainda às notícias sobre vítimas civis registradas durante os ataques da Otan na Líbia, depois que a Aliança Atlântica reconheceu na segunda-feira que a falha em um projétil pode ter causado a morte de pelo menos cinco civis durante um ataque aéreo sobre Trípoli.
Frattini assinalou que esses "erros dramáticos" não fazem parte da missão da Otan e indicou que a Itália fez indicações claras sobre isso.
Na segunda-feira, o ministro avaliou que "a credibilidade da Otan" está à prova e que "não se pode correr o risco de matar civis".
Roma - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, pediu nesta quarta-feira uma "suspensão imediata das hostilidades na Líbia para criar corredores humanitários que possam ajudar a população".
Frattini fez esta chamada durante seu comparecimento perante uma comissão da Câmara dos Deputados que analisa o Conselho Europeu que terá início nesta quinta-feira em Bruxelas.
O titular da pasta de Relações Exteriores ressaltou que a interrupção das hostilidades permitiria o acesso a localidades isoladas da Líbia nas quais a situação humanitária é "dramática, como acontece nas imediações de Misrata e na própria Trípoli".
Frattini ressaltou que neste momento é "fundamental que cessem as ações armadas" para proporcionar "ajuda imediata" à população, ao tempo que insistiu que a "prioridade na estratégia política das negociações" continua sendo alcançar um cessar-fogo.
O chefe da diplomacia italiana se referiu ainda às notícias sobre vítimas civis registradas durante os ataques da Otan na Líbia, depois que a Aliança Atlântica reconheceu na segunda-feira que a falha em um projétil pode ter causado a morte de pelo menos cinco civis durante um ataque aéreo sobre Trípoli.
Frattini assinalou que esses "erros dramáticos" não fazem parte da missão da Otan e indicou que a Itália fez indicações claras sobre isso.
Na segunda-feira, o ministro avaliou que "a credibilidade da Otan" está à prova e que "não se pode correr o risco de matar civis".