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Itália processa Abu Omar por terrorismo internacional

O procurador de Milão pede uma condenação de 6 anos e 8 meses

Imagem de vigilância da CIA de Osama Moustafa Hassan Nasr, também conhecido como Abu Omar, recuperada durante investigação do Ministério Público de Milão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 15h49.

Milão - Cerca de 10 anos após ter sido detido pela CIA, em fevereiro de 2003, o ex-imã Abu Omar será processado por terrorismo internacional na Itália . O processo acontece em sua ausência, pois ele se encontra no Egito.

O procurador de Milão, Maurizio Romanelli, pede uma condenação de 6 anos e 8 meses para o religioso. A próxima audiência do caso está marcada para 6 de dezembro, quando pode ser definida a sentença.

O egípcio Osama Moustafa Hassan Nasr, conhecido como Abu Omar, responde por ter criado, entre 2000 e 2003, junto a outras 13 pessoas -muitos delas já condenadas-, uma associação fundamentalista que tinha como objetivo cometer atos de violência na Itália e em outros países. Ele vinha sendo vigiado pelas autoridades por pregar a violência em seus sermões e recrutar pessoas para enviá-las ao Iraque antes da invasão norte-americana, em 2003.

Omar foi sequestrado por agentes da CIA e dos serviços secretos militares italianos (Sismi) no dia 17 de fevereiro de 2003, quando saía de sua casa em Milão. O imã foi então levado para os arredores do Cairo, no Egito, onde ele afirma ter sido torturado. Agentes dos dois organismos foram julgados por sua participação no episódio.

Mantido preso por quatro anos sem acusações formais, foi solto no começo de 2007.

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O egípcio Osama Moustafa Hassan Nasr, conhecido como Abu Omar, responde por ter criado, entre 2000 e 2003, junto a outras 13 pessoas -muitos delas já condenadas-, uma associação fundamentalista que tinha como objetivo cometer atos de violência na Itália e em outros países. Ele vinha sendo vigiado pelas autoridades por pregar a violência em seus sermões e recrutar pessoas para enviá-las ao Iraque antes da invasão norte-americana, em 2003.

Omar foi sequestrado por agentes da CIA e dos serviços secretos militares italianos (Sismi) no dia 17 de fevereiro de 2003, quando saía de sua casa em Milão. O imã foi então levado para os arredores do Cairo, no Egito, onde ele afirma ter sido torturado. Agentes dos dois organismos foram julgados por sua participação no episódio.

Mantido preso por quatro anos sem acusações formais, foi solto no começo de 2007.

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