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Itália pode desenvolver navios de guerra com o Brasil

Os europeus querem 'trabalhar em conjunto com o Brasil' para desenvolver os navios, afirmou ministro italiano citado em comunicado do Ministério da Defesa

Celso Amorim, ministro da Defesa: ele afirmou que um dos objetivos da Marinha de Guerra é adquirir cinco fragatas novas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 20h57.

Brasília - A Itália está disposta a colaborar com o Brasil no desenvolvimento de navios de guerra, anunciou nesta terça-feira o ministro da Defesa italiano, Giampaolo Di Paola, em um encontro em Brasília com o ministro da mesma pasta brasileiro, Celso Amorim, segundo fontes oficiais.

Di Paola admitiu interesse das empresas de seu país no programa da Marinha de Guerra do Brasil para renovar parte de sua frota, mas esclareceu que o objetivo não é vender embarcações, mas ajudar a construí-las.

Os europeus querem 'trabalhar em conjunto com o Brasil' para desenvolver os navios, afirmou o ministro italiano citado em comunicado do Ministério da Defesa.

A declaração foi feita depois que Amorim afirmou que um dos objetivos da Marinha de Guerra com seu Plano de Articulação e Equipamento de Defesa é adquirir cinco fragatas novas, cinco navios de escolta e um navio de apoio de grandes dimensões.

A Itália estaria interessada em um acordo de transferência de tecnologia similar ao assinado entre Brasil e França em 2009 e que prevê a construção de um estaleiro militar brasileiro, de quatro submarinos Scorpene e do primeiro submarino nuclear do país.

Amorim citou algumas associações brasileiras com empresas de outros países europeus para desenvolver equipamentos militares e destacou a importância do intercâmbio de tecnologia e de aumentar a capacitação do país na área.

O ministro lembrou que a cooperação italiana para desenvolver os aviões militares brasileiros AMX permitiu à Embraer produzir outras aeronaves, militares e comerciais.

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Di Paola admitiu interesse das empresas de seu país no programa da Marinha de Guerra do Brasil para renovar parte de sua frota, mas esclareceu que o objetivo não é vender embarcações, mas ajudar a construí-las.

Os europeus querem 'trabalhar em conjunto com o Brasil' para desenvolver os navios, afirmou o ministro italiano citado em comunicado do Ministério da Defesa.

A declaração foi feita depois que Amorim afirmou que um dos objetivos da Marinha de Guerra com seu Plano de Articulação e Equipamento de Defesa é adquirir cinco fragatas novas, cinco navios de escolta e um navio de apoio de grandes dimensões.

A Itália estaria interessada em um acordo de transferência de tecnologia similar ao assinado entre Brasil e França em 2009 e que prevê a construção de um estaleiro militar brasileiro, de quatro submarinos Scorpene e do primeiro submarino nuclear do país.

Amorim citou algumas associações brasileiras com empresas de outros países europeus para desenvolver equipamentos militares e destacou a importância do intercâmbio de tecnologia e de aumentar a capacitação do país na área.

O ministro lembrou que a cooperação italiana para desenvolver os aviões militares brasileiros AMX permitiu à Embraer produzir outras aeronaves, militares e comerciais.

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