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Itália estuda soluções após ingovernabilidade

Após as eleições legislativas, o Senado ficou dividido entre centro-direita e centro-esquerda

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 08h56.

Roma - Os líderes políticos e os analistas buscam nesta terça-feira soluções para sair da encruzilhada na qual se encontra a Itália depois das eleições gerais realizadas no domingo e na segunda-feira e que deixaram o país praticamente ingovernável.

A centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani, conseguiu 29,5% dos votos, o que dá ao bloco a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, com 340 cadeiras. No Senado, no entanto, este grupo obteve 120 senadores, enquanto a centro-direita, de Silvio Berlusconi, conseguiu 117 assentos, o que representa a ingovernabilidade, já que ninguém tem a maioria.

Por isso, o líder da coalizão de centro-direita, Silvio Berlusconi, foi o primeiro a se referir a possíveis alianças para garantir pelo menos algumas reformas ao pedir aos partidos políticos que "se sacrifiquem" para poderem governar o país.

Perguntado se está sendo estudada uma aliança no Senado com a centro-esquerda para levar adiante, por exemplo, uma nova lei eleitoral, Berlusconi se limitou a explicar que agora "todos têm que refletir" e que "isto levará seu tempo".

Para Berlusconi, a Itália não está ingovernável e não é preciso se recorrer a novas eleições.


Os jornais também lançaram a hipótese de um governo de união nacional para antecipar algumas reformas, como a da lei eleitoral que levou o país a esta situação.

Também se fala da possibilidade da centro-esquerda se aliar no Senado com o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que conta com 54 cadeiras.

O Movimento 5 Estrelas, no entanto, disse hoje que não tem intenção de fazer acordos com nenhum dos partidos, que até agora criticou sem piedade, e que só apoiará leis que considerar justas.

O presidente da região da Sicília, Rosario Crocetta, expoente da centro-esquerda, assegurou que "é possível dialogar" com o Movimento 5 Estrelas, como está ocorrendo na região administrada por ele.

Quem se encontra fora das possíveis alianças é o grande perdedor destas eleições, o presidente do governo que está deixando o poder, Mario Monti, que com sua formação centrista conseguiu 10,5% dos votos na Câmara dos Deputados (45 cadeiras) e 9,1% no Senado (18).

O líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, ainda não expressou sua opinião sobre como solucionará a situação no Senado, por isso suas primeiras declarações após os resultados, previstas para hoje à tarde, são bastante aguardadas.

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Roma - Os líderes políticos e os analistas buscam nesta terça-feira soluções para sair da encruzilhada na qual se encontra a Itália depois das eleições gerais realizadas no domingo e na segunda-feira e que deixaram o país praticamente ingovernável.

A centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani, conseguiu 29,5% dos votos, o que dá ao bloco a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, com 340 cadeiras. No Senado, no entanto, este grupo obteve 120 senadores, enquanto a centro-direita, de Silvio Berlusconi, conseguiu 117 assentos, o que representa a ingovernabilidade, já que ninguém tem a maioria.

Por isso, o líder da coalizão de centro-direita, Silvio Berlusconi, foi o primeiro a se referir a possíveis alianças para garantir pelo menos algumas reformas ao pedir aos partidos políticos que "se sacrifiquem" para poderem governar o país.

Perguntado se está sendo estudada uma aliança no Senado com a centro-esquerda para levar adiante, por exemplo, uma nova lei eleitoral, Berlusconi se limitou a explicar que agora "todos têm que refletir" e que "isto levará seu tempo".

Para Berlusconi, a Itália não está ingovernável e não é preciso se recorrer a novas eleições.


Os jornais também lançaram a hipótese de um governo de união nacional para antecipar algumas reformas, como a da lei eleitoral que levou o país a esta situação.

Também se fala da possibilidade da centro-esquerda se aliar no Senado com o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que conta com 54 cadeiras.

O Movimento 5 Estrelas, no entanto, disse hoje que não tem intenção de fazer acordos com nenhum dos partidos, que até agora criticou sem piedade, e que só apoiará leis que considerar justas.

O presidente da região da Sicília, Rosario Crocetta, expoente da centro-esquerda, assegurou que "é possível dialogar" com o Movimento 5 Estrelas, como está ocorrendo na região administrada por ele.

Quem se encontra fora das possíveis alianças é o grande perdedor destas eleições, o presidente do governo que está deixando o poder, Mario Monti, que com sua formação centrista conseguiu 10,5% dos votos na Câmara dos Deputados (45 cadeiras) e 9,1% no Senado (18).

O líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, ainda não expressou sua opinião sobre como solucionará a situação no Senado, por isso suas primeiras declarações após os resultados, previstas para hoje à tarde, são bastante aguardadas.

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