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Itália decretará estado de emergência na área de naufrágio

Preocupação entre as autoridades italianas pelo dano ambiental que o naufrágio do Costa Concordia pode ocasionar é cada vez maior

Navio ainda abriga 2.380 toneladas de combustível, que correm o risco de serem despejadas no mar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 23h36.

Roma - O governo italiano decretará estado de emergência na área onde naufragou na noite da sexta-feira passada o cruzeiro Costa Concordia, diante dos possíveis vazamentos de combustível e outros materiais poluentes.

Assim anunciou nesta segunda-feira o ministro de Meio Ambiente italiano, Corrado Clini, ao término de uma reunião na delegação do governo em Livorno, onde analisou a situação atual do cruzeiro que encalhou em águas da ilha de Giglio, um naufrágio que até agora deixou seis mortos e pelo menos 14 desaparecidos.

'Existe um risco grande, vinculado à quantidade de combustível que existe no depósito', afirmou o ministro, garantindo que assim que averiguar possíveis vazamentos de materiais poluentes tomará as medidas 'necessárias para reduzir e conter o risco'.

Cada vez é maior a preocupação entre as autoridades italianas pelo dano ambiental que pode ocasionar o naufrágio do Costa Concordia, já que o navio ainda abriga 2.380 toneladas de combustível, que correm o risco de serem despejadas no mar.

A ilha de Giglio faz parte de um parque natural marinho considerado um dos mais importantes ecossistemas do Mediterrâneo.

Embora o prefeito da localidade, Sergio Ortelli, tenha assegurado nos últimos dias que não haviam sido registrados vazamentos de combustível, nas últimas horas os helicópteros que trabalham nos trabalhos de resgate avistaram algumas manchas na água.

'Não sabemos se são de combustível - o que significaria dizer que existe um problema no depósito - ou de outros líquidos que estão presentes no navio. As investigações em curso permitirão saber a natureza destas perdas', declarou Clini.

'Por enquanto, já iniciamos a proteção do casco com painéis que permitam conter estes vazamentos. As atividades seguem na ilha de Giglio e estão destinadas não só a controlar, mas também a tomar as decisões necessárias para evitar riscos para o meio ambiente', acrescentou.

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Roma - O governo italiano decretará estado de emergência na área onde naufragou na noite da sexta-feira passada o cruzeiro Costa Concordia, diante dos possíveis vazamentos de combustível e outros materiais poluentes.

Assim anunciou nesta segunda-feira o ministro de Meio Ambiente italiano, Corrado Clini, ao término de uma reunião na delegação do governo em Livorno, onde analisou a situação atual do cruzeiro que encalhou em águas da ilha de Giglio, um naufrágio que até agora deixou seis mortos e pelo menos 14 desaparecidos.

'Existe um risco grande, vinculado à quantidade de combustível que existe no depósito', afirmou o ministro, garantindo que assim que averiguar possíveis vazamentos de materiais poluentes tomará as medidas 'necessárias para reduzir e conter o risco'.

Cada vez é maior a preocupação entre as autoridades italianas pelo dano ambiental que pode ocasionar o naufrágio do Costa Concordia, já que o navio ainda abriga 2.380 toneladas de combustível, que correm o risco de serem despejadas no mar.

A ilha de Giglio faz parte de um parque natural marinho considerado um dos mais importantes ecossistemas do Mediterrâneo.

Embora o prefeito da localidade, Sergio Ortelli, tenha assegurado nos últimos dias que não haviam sido registrados vazamentos de combustível, nas últimas horas os helicópteros que trabalham nos trabalhos de resgate avistaram algumas manchas na água.

'Não sabemos se são de combustível - o que significaria dizer que existe um problema no depósito - ou de outros líquidos que estão presentes no navio. As investigações em curso permitirão saber a natureza destas perdas', declarou Clini.

'Por enquanto, já iniciamos a proteção do casco com painéis que permitam conter estes vazamentos. As atividades seguem na ilha de Giglio e estão destinadas não só a controlar, mas também a tomar as decisões necessárias para evitar riscos para o meio ambiente', acrescentou.

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