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"Itália corre um risco fatal", afirma Enrico Letta

O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, advertiu no Senado que a "Itália corre um risco fatal" pela crise política e econômica

O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta: "a Itália corre um risco fatal, que depende de um sim ou não", disse (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 08h52.

Roma - O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, que submeterá o governo nesta quarta-feira a um voto de confiança do Parlamento, advertiu no Senado que a " Itália corre um risco fatal" pela crise política e econômica.

"A Itália corre um risco fatal, que depende de um sim ou não. Eu os convido a dar o exemplo", disse Letta aos senadores.

No discurso, Letta advertiu sobre as dramáticas consequências para a Itália da queda do governo de coalizão de direita e esquerda, formado há cinco meses.

A queda do governo foi planejada pelo ex-primeiro-ministro e magnata Silvio Berlusconi , com o objetivo de evitar sua exclusão do Senado depois da condenação definitiva no início de agosto a quatro anos de prisão por fraude fiscal (com três anos anistiados).

Em um país democrático, as sentenças da justiça devem ser executadas", afirmou Letta em uma clara referência à condenação do 'Cavaliere'.

O plano de Berlusconi pode não dar resultado, pois Letta pode aproveitar o mal-estar interno no partido Povo da Liberdade (PDL) do empresário e contar com o apoio dos dissidentes que se negam a seguir o que analistas chamaram de "gesto louco".

Para facilitar a tarefa dos moderados do PDL, Letta não aceitou a renúncia dos cinco ministros que obedeceram o chefe, mas sem deixar de criticar a estratégia de ruptura com o Executivo.

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Roma - O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, que submeterá o governo nesta quarta-feira a um voto de confiança do Parlamento, advertiu no Senado que a " Itália corre um risco fatal" pela crise política e econômica.

"A Itália corre um risco fatal, que depende de um sim ou não. Eu os convido a dar o exemplo", disse Letta aos senadores.

No discurso, Letta advertiu sobre as dramáticas consequências para a Itália da queda do governo de coalizão de direita e esquerda, formado há cinco meses.

A queda do governo foi planejada pelo ex-primeiro-ministro e magnata Silvio Berlusconi , com o objetivo de evitar sua exclusão do Senado depois da condenação definitiva no início de agosto a quatro anos de prisão por fraude fiscal (com três anos anistiados).

Em um país democrático, as sentenças da justiça devem ser executadas", afirmou Letta em uma clara referência à condenação do 'Cavaliere'.

O plano de Berlusconi pode não dar resultado, pois Letta pode aproveitar o mal-estar interno no partido Povo da Liberdade (PDL) do empresário e contar com o apoio dos dissidentes que se negam a seguir o que analistas chamaram de "gesto louco".

Para facilitar a tarefa dos moderados do PDL, Letta não aceitou a renúncia dos cinco ministros que obedeceram o chefe, mas sem deixar de criticar a estratégia de ruptura com o Executivo.

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