Itália: apreendidos € 600 milhões em bens da Camorra
Crime organizado é acusado de participar do comércio ilegal de café de uma agência de seguros
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2011 às 17h25.
Roma - A polícia italiana apreendeu bens no valor de 600 milhões de euros da máfia napolitana, a Camorra, e prendeu sete pessoas em uma vasta operação contra o crime organizado de Nápoles e Roma, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Entre os bens sequestrados figuram 900 propriedades, 23 sociedades e 200 contas bancárias, além de veículos e motocicletas de luxo, todos pertencentes ao clã Mallardo, indicou uma nota da polícia.
Durante a operação, batizada de "Café com Leite", foi detido Feliciano Mallardo, "capo" do cartel, acusado de organizar uma rede de comércio ilegal de café de uma agência de seguros.
Com a ajuda de microfones ocultos, os investigadores conseguiram descobrir as extorsões do clã napolitano para obrigar bares e cafeterias a adquirir o café que a família Mallardo distribuía.
"Eles controlavam a rede de produção e distribuição de café, assim como várias salas de jogos e apostas, comércio de bebidas e de produtos farmacêuticos", precisou a polícia.
Segundo a mesma fonte, a organização contava com várias empresas fantasma e agências imobiliárias. Além disso, 230 propriedades, entre terrenos e imóveis em construção, foram sequestradas na região de Nápoles.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, elogiou a operação, que "atingiu o coração" da organização criminosa, estimou.
Roma - A polícia italiana apreendeu bens no valor de 600 milhões de euros da máfia napolitana, a Camorra, e prendeu sete pessoas em uma vasta operação contra o crime organizado de Nápoles e Roma, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Entre os bens sequestrados figuram 900 propriedades, 23 sociedades e 200 contas bancárias, além de veículos e motocicletas de luxo, todos pertencentes ao clã Mallardo, indicou uma nota da polícia.
Durante a operação, batizada de "Café com Leite", foi detido Feliciano Mallardo, "capo" do cartel, acusado de organizar uma rede de comércio ilegal de café de uma agência de seguros.
Com a ajuda de microfones ocultos, os investigadores conseguiram descobrir as extorsões do clã napolitano para obrigar bares e cafeterias a adquirir o café que a família Mallardo distribuía.
"Eles controlavam a rede de produção e distribuição de café, assim como várias salas de jogos e apostas, comércio de bebidas e de produtos farmacêuticos", precisou a polícia.
Segundo a mesma fonte, a organização contava com várias empresas fantasma e agências imobiliárias. Além disso, 230 propriedades, entre terrenos e imóveis em construção, foram sequestradas na região de Nápoles.
O ministro do Interior, Roberto Maroni, elogiou a operação, que "atingiu o coração" da organização criminosa, estimou.